Guerrilha ataca em Caxemira e deixa 33 mortos e 38 feridos
Nova Déli e Washington Combatentes da guerrilha muçulmana separatista atacaram ontem um ônibus de passageiros e depois um acampamento militar na Caxemira indiana, matando pelo menos 33 pessoas, segundo informações dadas por um porta-voz policial. Out
Por | Edição do dia 15/05/2002 - Matéria atualizada em 15/05/2002 às 00h00
Nova Déli e Washington Combatentes da guerrilha muçulmana separatista atacaram ontem um ônibus de passageiros e depois um acampamento militar na Caxemira indiana, matando pelo menos 33 pessoas, segundo informações dadas por um porta-voz policial. Outras 38 pessoas foram feridas na operação, uma das mais espetaculares lançadas pela guerrilha islâmica este ano na Caxemira. Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira. A situação entre Índia e Paquistão voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli. Sanções ao Iraque O Conselho de Segurança da ONU aprovou ontem alterações nas sanções contra o Iraque. As mudanças vão facilitar a importação de produtos. Atualmente, o Iraque só pode importar alimentos pela renda gerada pelo petróleo. Com a reformulação, a lista de produtos que poderão ser trocados por petróleo será ampliada, passando a incluir tudo o que não possa ser usado para fins militares - à exceção de alguns itens de alta tecnologia e daqueles que tenham fins civis e militares. A revisão das sanções foi aprovada unanimemente pelos 15 membros do conselho. A votação estava prevista para segunda-feira, mas foi adiada a pedido da Síria que tentou, sem sucesso, fazer emendas na proposta, feita pelos Estados Unidos. O resultado representa uma vitória para o governo americano, que defendia a reformulação das sanções e não sua abolição completa, como era defendido por outros países.