Reuni�o na Fran�a termina sem acordo
| ESTADÃO Online Com agências internacionais Reunião sobre a polêmica lei trabalhista Contrato de Primeiro Emprego (CPE), realizada ontem entre o primeiro-ministro da França, Dominique de Villepin, e cinco confederações sindicais, terminou sem acordo,
Por | Edição do dia 25/03/2006 - Matéria atualizada em 25/03/2006 às 00h00
| ESTADÃO Online Com agências internacionais Reunião sobre a polêmica lei trabalhista Contrato de Primeiro Emprego (CPE), realizada ontem entre o primeiro-ministro da França, Dominique de Villepin, e cinco confederações sindicais, terminou sem acordo, segundo representantes dos sindicatos. As duas partes se mantiveram firmes em suas posições: os sindicatos exigiram a suspensão do novo contrato e Villepin, recusando-se a fazê-lo, propôs a negociação de melhoras. Estamos enfrentado uma recusa total, disse o secretário-geral do sindicato CFDT, Francois Chereque. Ele conversou conosco sobre as possibilidades de fazer melhorias e respondemos que não é isso o que estamos pedindo: se ele quer que a situação se acalme, se ele quer a abertura de negociações, ele deve retirar o contrato trabalhista, disse o membro do sindicato Força Trabalhista, Jean-Claude Mailly. Os sindicatos disseram, no entanto, que conseguiram fazer com que o primeiro-ministro receba hoje os líderes das organizações estudantis. Villepin descreveu a reunião de ontem como um primeiro passo e afirmou esperar mais conversas na semana que vem. No entanto, ainda é incerto como o primeiro-ministro conseguirá resolver a crise e acalmar a onda de protestos de estudantes que resultaram no bloqueio de dezenas de universidades e violentos confrontos com a polícia. Explosão química Um professor morreu e dez pessoas ficaram feridas - uma delas gravemente - em uma explosão no instituto de química de uma universidade francesa ontem, informaram autoridades locais. Cerca de 150 pessoas foram retiradas do local após a explosão, que ocorreu no andar térreo da Escola Superior Nacional de Química (Unef) de Mulhouse, perto da fronteira francesa com a Alemanha e foi seguida por um incêndio, segundo funcionários dos serviços de emergência. As causas não foram imediatamente determinadas. Estudantes afirmaram que a Unef não estava ocupada por manifestantes que protestam contra a lei do primeiro emprego e invadiram várias universidades em toda a França.