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Nº 5870
Internacional

Terror: EUA est�o em alerta para ataque nuclear

Washington – O secretário de Defesa norte-americano, Donald H. Rumsfeld, alertou, ontem, que os terroristas podem atacar os Estados Unidos com armas de destruição em massa. “Os terroristas podem atacar as cidades norte-americanas e tornar os EUA reféns de

Por | Edição do dia 22/05/2002 - Matéria atualizada em 22/05/2002 às 00h00

Washington – O secretário de Defesa norte-americano, Donald H. Rumsfeld, alertou, ontem, que os terroristas podem atacar os Estados Unidos com armas de destruição em massa. “Os terroristas podem atacar as cidades norte-americanas e tornar os EUA reféns de chantagem nuclear”, disse Rumsfeld, durante audiência com senadores no Pentágono. “Com a força e o alcance dos armamentos que são desenvolvidos atualmente, há pouca margem de erro. Nós necessitamos de meios para deter e nos defender contra tais ataques”. Rumsfeld disse também aos senadores que o Iraque, Síria, Líbia e Coréia do Norte estão desenvolvendo armas de destruição em massa e podem ter interesse de vendê-las aos terroristas. “Inevitavelmente, chegarão às mãos dos terroristas, que não hesitarão em usá-las”. Este foi o segundo alerta feito por um alto oficial, em relação à preocupação sobre a segurança nacional, em dois dias. Ontem, o diretor do FBI (polícia federal dos EUA), Robert Müller, advertiu que os atentados suicidas são “inevitáveis” no território norte-americano. Os serviços de inteligência dos Estados Unidos sofrem críticas por terem supostamente ignorado alertas sobre a possibilidade dos ataques com aviões seqüestrados em 11 de setembro, em que morreram mais de 3.000 pessoas. Correspondência recebida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington deu positivo no teste preliminar de detecção de antraz. São necessários novos exames para confirmação. Segunda-feira, o Banco Mundial, outro organismo internacional sediado na capital americana, declarou que um lote de correspondência duplamente testado havia obtido resultados positivos no teste. Os 1.200 funcionários foram orientados a ficar em casa.

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