Confira os destaques do colunista nesta edição, 15/01/2020
Por James Silver | Edição do dia 15/01/2020 - Matéria atualizada em 15/01/2020 às 04h00
RED CARPET
É fato. Foram anunciados os indicados ao Oscar 2020 e mais uma vez as produções de streaming ganharam destaque.
No Globo de Ouro e Critics’ Choice Awards deste ano, as séries e filmes produzidos por empresas como a Netflix e Amazon mostraram ao público e aos críticos para o que vieram.
Os filmes “O Irlandês” e “Histórias de um Casamento”, ganharam seus troféus nas duas premiações e agora chegam no Oscar para concorrer à algumas categorias, inclusive a de melhor longa.
RED CARPET II
Com as nominações da edição deste ano, a Netflix acumula 24 no total, incluindo Melhor Filme, Direção, Roteiro Original, Melhor Ator e Atriz, Roteiro Adaptado e, claro, Documentário - com a produção brasileira (e polêmica!) Democracia em Vertigem.
RED CARPET III
A Moët & Chandon brindou junto aos principais cineastas e estrelas de Hollywood durante a 77ª cerimônia de premiação anual em Los Angeles. Celebridades como Scarlett Johansson, Olivia Coleman, Helen Mirren, Winnie Harlow e Pierce Brosnan homenagearam instituições de caridade para as quais a marca de champanhe fez uma doação em nome dos participantes.
PING PONG
Quem?
LUCÉLIA PONTES, atriz alagoana de projeção nacional.
É sempre bom voltar a Alagoas?
Muito bom! É sempre muito importante esse regresso para recarregar as energias, para pisar no chão da minha terra, de onde vim, estar com amigos e família. É uma necessidade, para mim, voltar. Sigo com mais força, garra e potência que só voltando para Maceió e Piranhas que adquiro. São cidades entranhadas na minha alma e no que sou. Como eu já estou fora a oito anos, completando esse ano, algumas pessoas brincam que já sou uma carioca rs! Mas eu sempre nego. Apesar de amar e viver no Rio, jamais deixarei de ser alagoana. Terra de gente de fibra.
Como foi a experiência em Segundo Sol?
Foi maravilhosa. Acho interessante que já tem um ano que a novela foi ao ar aqui no Brasil e ela ainda repercute para mim com relação ao meu trabalho. Acho isso ótimo! Foi em um momento que eu não estava esperando. Faço testes há alguns anos e quando fiz para Segundo Sol, fui preparada para o teste, saí feliz com o que fiz, porém sem esperar nada. O trabalho havia sido feito, estava tranquila. No dia seguinte havia passado e no outro já estava gravando. Eu não tenho como dimensionar o que Adriana Esteves foi para mim principalmente no primeiro dia que gravamos. Foi incrível.
Depois da novela o que mudou em sua carreira?
Trabalhei bastante no audiovisual. Fiz uma participação muito singela e bonita na Malhação, sob a batuta de Adriano Melo, com a Paloma Duarte.
Rodei uma série no Maranhão, onde vivi por dois meses, chamada Amor Dos Outros, com direção de Alexandre Mello, para o Cine Brasil TV. Fiz uma personagem que é prostituta, Escarlete, que me revolucionou por completa. Fui me surpreendendo e aprendendo muito com a história dela.
Rodei também outra série, Bom Dia, Verônica, com direção de José Henrique Fonseca, para a Netflix, que sairá este ano. Não posso falar muito, mas foi uma experiência muito forte, enriquecedora e de muito trabalho em equipe, o que é lindo.
Rodei meu primeiro longa, Todo Mundo Tem Problemas..., sob direção de Renata Paschoal, com roteiro de Domingos Oliveira, que me presentou com a Magali. Esse trabalho foi muito especial para mim! Um trabalho entre amigos, como o Domingos fazia.
Quais os atuais projetos?
Estou escrevendo meu solo de teatro (estou morrendo de saudades de teatro), além de estar em andamento com dois filmes curtas que estou dirigindo e escrevendo.
Faço parte do Cinestesia Coletiva, fomardo por artistas de multilinguagem, e da ColetivA As Minas, fomarda por mulheres artistas. Tenho trabalhos em andamento com os dois grupos.
As estreias das séries e é tudo o que posso falar rs!
E obrigada, James, por este papo delicioso! É sempre muito bom pensar nos percalços até estar onde estou. Ser artista no Brasil não é fácil, mas é de extrema importância.
Evoé!