COMPORTAMENTO
Especialista orienta como a autogestão pode transformar carreiras e ambientes de trabalho
Psicóloga Cristiane Souza destaca a importância da inteligência emocional na construção de líderes mais resilientes


O mês dedicado à conscientização sobre saúde e bem-estar, marcado pelo Dia Mundial da Saúde, reforça a importância de discutir não apenas a saúde física, mas também o impacto do trabalho no equilíbrio emocional. Para a psicóloga e especialista em desenvolvimento humano Cristiane Souza, a pressão por resultados e a alta competitividade do mercado têm levado muitos profissionais ao limite, afetando diretamente sua qualidade de vida.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o Brasil lidera os índices de ansiedade no mundo. Além disso, um levantamento da International Stress Management Association (ISMA-BR) revelou que 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a Síndrome de Burnout, condição resultante do esgotamento profissional.
"O modelo tradicional de gestão, baseado apenas na cobrança de produtividade, não é sustentável a longo prazo. Diante disso, a Liderança 5.0 propõe um equilíbrio entre tecnologia, inovação e humanização, tornando o ambiente corporativo mais saudável e produtivo", explica Cristiane.
Para a especialista, enfrentar esses desafios exige mais do que habilidades técnicas. “O fortalecimento da inteligência emocional e a capacidade de adaptação são essenciais para quem deseja se destacar e gerir equipes de forma eficiente. Líderes que desenvolvem essas competências constroem ambientes mais colaborativos e motivadores”, afirma.
Cristiane destaca que pequenas mudanças na rotina podem gerar um grande impacto na forma como lidamos com desafios profissionais. “Investir no autoconhecimento é fundamental para identificar gatilhos emocionais e desenvolver uma postura mais equilibrada diante de pressões e adversidades. Além disso, a gestão do tempo permite organizar as demandas diárias e evitar sobrecargas, enquanto a comunicação assertiva fortalece as relações interpessoais e facilita a resolução de conflitos, tornando o ambiente mais colaborativo”, pontua.
Para Cristiane Souza, o desenvolvimento dessas habilidades não apenas melhora a saúde mental dos profissionais, mas também impacta diretamente no engajamento e na performance das equipes. “Uma liderança saudável e bem preparada gera times mais motivados, reduzindo conflitos e aumentando a produtividade de forma sustentável”, conclui.