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Nº 5865
Mercado Alagoas

Confira os destaques da economia alagoana #MA05102024

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Por Edivaldo Junior | Edição do dia 05/10/2024 - Matéria atualizada em 05/10/2024 às 04h00

Miroempreendedores

Com mais de 180 mil registros, os microempreendedores individuais MEIs representam atualmente 63,04% do total de empresas com registro ativo em Alagoas, segundo dados da Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal). Esses negócios irrompem o senso comum e mostram que o empreendedorismo, com geração de emprego e renda, pode ter início com essa condição empresarial. 


Benefícios

Para o economista Cícero Péricles, o MEI tem se tornado uma alternativa interessante e que tem trazido benefícios para a criação de empregos e, assim, para a economia alagoana. 


Importância

“A presença massiva dos microempreendedores individuais na vida empresarial de Alagoas revela a importância de uma experiência positiva para uma economia com características conhecidas, como um mercado estreito, determinado pela renda média baixa e pouco capital disponível para investimentos”, diz Péricles. 


Abre espaços

“Neste cenário, a possibilidade de se criar empreendimentos com a figura jurídica do MEI tanto abre espaços para formalizar um pequeno negócio, como para gerar uma nova ocupação, que passa a ter direitos previdenciários. A existência de mais de 100 mil MEIs no estado é a prova da capacidade deste modelo em responder a esta demanda na base da nossa pirâmide social”, completa o economista. 


Balança

A balança comercial registrou superávit de US$ 5,363 bilhões em setembro, segundo informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nessa sexta-feira (4). O saldo é bem inferior ao que foi registrado em setembro do ano passado, quando o superávit foi de US$ 9,2 bilhões. Segundo o governo, em setembro, as exportações somaram US$ 28,8 bilhões e as importações somaram US$ 23,4 bilhões. 


Exportações e importações

Em setembro, as exportações aumentaram 0,3% na comparação com o mesmo mês de 2023. O desempenho por setores foi o seguinte: agropecuária: queda de US$ 0,79 bilhões (-12,1%); indústria extrativa: queda de US$ 1,53 bilhões (-19,8%); indústria de transformação: alta de de US$ 2,4 bilhões (+ 16,8%). Só que as importações aumentaram 19,9% em relação ao ano passado. 


Superávit

No ano, as exportações totalizam US$ 255,46 bilhões e as importações, US$ 196,34 bilhões. Com isso, até agora foi registrado um superávit de US$ 59,1 bilhões. Esse resultado é quase 18% inferior ao do ano passado, que foi de US$ 71,6 bilhões. 


Projeção

O Ministério do Desenvolvimento também reduziu a sua projeção para o superávit da balança comercial em todo o ano de 2024, que passou de US$ 79,2 bilhões para US$ 70,4 bilhões. 


Arrecadação

O governo afirmou nessa sexta-feira (4) que pretende aumentar a arrecadação federal em até R$ 8 bilhões ao ano com a nova medida provisória (MP) que estabelece um imposto mínimo de 15% sobre o lucro de empresas multinacionais. 


Impacto só em 2026

A medida foi publicada na quinta-feira (3). Segundo o diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Daniel Loria, ela passa a valer a partir de janeiro de 2025, mas só deve começar a ter um impacto orçamentário relevante em 2026, aumentando gradativamente nos anos seguintes. 


Dólar

O dólar fechou a sessão desta sexta-feira (4) em queda, à medida que investidores repercutiam os novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que vieram bem melhores que as projeções. Recuou 0,33%, cotado a R$ 5,4555. 


Ritmo nos EUA

Os números fortes indicam que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode reduzir o ritmo ou a magnitude do seu ciclo de cortes das taxas de juros básicas dos EUA, atualmente no patamar entre 4,75% e 5% ao ano. 


Guerra

Além disso, o sentimento de aversão a risco com a guerra no Oriente Médio também continuaram a pesar nos mercados, com Israel ainda atacando o Líbano, enquanto discute, com os Estados Unidos, uma resposta aos ataques desta semana do Irã. 


Azeite proibido

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu a venda de 11 marcas de azeite de oliva consideradas impróprias para o consumo. A lista foi divulgada na última quinta-feira (3). 


As marcas

As marcas proibidas foram: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa.

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