Or�amento Impositivo � aprovado
Brasília Mesmo temendo desgaste eleitoral, o governo Dilma Rousseff usou a base aliada para derrubar no plenário do Senado, ontem, a emenda tucana que prevê um aumento de mais de R$ 128 bilhões em repasses da administração federal para a saúde até 201
Por | Edição do dia 13/11/2013 - Matéria atualizada em 13/11/2013 às 00h00
Brasília Mesmo temendo desgaste eleitoral, o governo Dilma Rousseff usou a base aliada para derrubar no plenário do Senado, ontem, a emenda tucana que prevê um aumento de mais de R$ 128 bilhões em repasses da administração federal para a saúde até 2017. A oposição não conseguiu o apoio mínimo de 49 senadores para passar a proposta e obteve 34 votos a favor, 23 contra e ainda teve 2 abstenções. Essa emenda, que contou com o apoio de parlamentares da base aliada, foi apresentada à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o Orçamento Impositivo. Desde cedo, o Poder Executivo trabalhou para rejeitar a emenda apresentada pelo senador Cícero Lucena (PSDB-PB), que atuou em parceira com o senador Aécio Neves (PSDB-MG). A chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Ideli Salvatti, que esteve na Casa, telefonou para senadores da base aliada e conversou com eles para impedir a aprovação da matéria. A estratégia deu certo.