Benef�cios n�o causaram desest�mulo
Rio, RJ Na última década, o salário proveniente do trabalho perdeu peso no rendimento dos brasileiros mais pobres, graças aos programas de transferência de renda. No entanto, o benefício não serviu como estímulo para que se deixasse de trabalhar. Pelo
Por | Edição do dia 30/11/2013 - Matéria atualizada em 30/11/2013 às 00h00
Rio, RJ Na última década, o salário proveniente do trabalho perdeu peso no rendimento dos brasileiros mais pobres, graças aos programas de transferência de renda. No entanto, o benefício não serviu como estímulo para que se deixasse de trabalhar. Pelo contrário, a taxa de ocupação dessa população até aumentou. Para medir o impacto da transferência de renda sobre o mercado de trabalho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) separou os dados das famílias com renda per capita de até um quarto de salário mínimo e renda de um quarto a meio salário mínimo. Como são famílias de rendimento muito baixo, a gente acha que são beneficiárias de programas de transferência de renda e complementação de renda, afirmou Bárbara Cobo, pesquisadora do IBGE. Nas famílias com renda per capita de até um quarto de salário mínimo, a renda proveniente do trabalho representava 78,5% do que essas famílias ganhavam em 2002 e passou a representar 58,5% em 2012.