Sorocaba - Um comboio formado por um ônibus de turismo, duas  picapes e um carro, levando 15 assaltantes supostamente ligados à facção criminosa Primeiro Comando da  Capital (PCC), foi interceptado em  um bloqueio montado pela Polícia  Militar na Rodovia Senador José Ermírio de Moraes (Castelinho), a 12  quilômetros de Sorocaba. Segundo a  polícia, o bando pretendia fazer um assalto ou resgatar presos. Os bandidos tentaram furar o bloqueio atirando. Eles estavam armados com fuzis, carabinas, pistolas automáticas e uma metralhadora. Os quase 100 policiais que participavam da operação responderam, disparando cerca de mil tiros. Doze assaltantes foram mortos. Três, que estavam em uma Parati, conseguiram furar o cerco e fugiram em direção a Sorocaba. Um deles foi preso, sete horas mais tarde, em Salto. Apenas um policial se feriu levemente. “Desta vez, saímos em vantagem”, comemorou o capitão Carlos Alberto dos Santos, da Polícia Rodoviária. Avião - Na semana passada peritos do Grupo de Repressão aos Delitos de Intolerância (Gradi) interceptaram conversas telefônicas feitas de celulares, entre presidiários e supostos cúmplices tramando um grande assalto em Sorocaba. Segundo o comandante da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tenente-coronel José Roberto Martins Marques, a Justiça autorizou a escuta. O alvo, segundo as conversas, seria um avião pagador com malotes contendo R$ 28 milhões, que pousaria no aeroporto local. “Os bandidos tratavam-se como irmãozinhos e faziam referências ao PCC”, contou. Os policiais passaram a acompanhar os passos do bando e descobriram a data do assalto. “Soubemos que o avião pousaria às 8 horas no aeroporto de Sorocaba”, afirmou o coronel. Mais tarde, a polícia descobriu que nenhum avião com dinheiro desceria em Sorocaba.