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Nº 5874
Nacional

Risco de faltar energia at� 2006 � de 5%, estima ONS

Brasília – O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)  apresentará, hoje, ao presidente  da Câmara de Gestão da Crise  de Energia Elétrica (CGE), Pedro  Parente, um estudo que mostra  que o risco de déficit energético  até 2006 é inferior a 5%. A infor

Por | Edição do dia 07/03/2002 - Matéria atualizada em 07/03/2002 às 00h00

Brasília – O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)  apresentará, hoje, ao presidente  da Câmara de Gestão da Crise  de Energia Elétrica (CGE), Pedro  Parente, um estudo que mostra  que o risco de déficit energético  até 2006 é inferior a 5%. A informação foi dada ontem pelo presidente do ONS, Mário Santos, após participar de audiência pública na Comissão Especial de Revitalização do Rio São Francisco, no Senado Federal. O ONS considerou a entrada de 13.995 megawatts (MW) novos no sistema até 2004, energia que será produzida pelas 38 usinas térmicas a gás que fazem parte do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). O estudo é feito com base em duas mil simulações que levam em conta a hidrologia (volume de água) registrada nos últimos 70 anos. Destas duas mil simulações, apenas 100 indicam probabilidade de racionamento. A Análise Conjuntural de Risco de Déficit usa o mesmo método que vem sendo aplicado nos últimos anos. “Fazemos uma avaliação probabilística, isso não quer dizer que não vai haver racionamento”, disse Santos. Ele lembrou que em 1999 as análises mostravam um risco de déficit “altíssimo”, mas o volume de chuvas de 2000 afastou o problema. No caso específico do Sudeste e do Centro-Oeste, o maior risco é de 1,7% em 2006. De acordo com um técnico do setor, o risco de déficit nestas duas regiões é zero em 2002, de 0,4% em 2003, 0,9% em 2004 e 1% em 2005. No Nordeste, o risco é de 0,1% em 2002, 1,7% em 2003, 3,7% em 2004, 6,3% 2005 e 9,9% em 2006. Nestes dois últimos anos o risco cai para 2,4% e 4,8% com a utilização das térmicas emergenciais. Para abastecer a região foram contratadas usinas que fornecerão 1.555 MW. O consumo da região é cerca de 5.400 MW.

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