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Garotinho � arrolado como testemunha de Silveirinha

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Rio – O fiscal estadual Rodrigo Silveirinha Corrêa, preso e processado sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e envio ilegal de dinheiro para a Suíça, arrolou como sua testemunha de defesa o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PSB), atual secretário de Segurança do Estado. Subsecretário de Administração Tributária no governo de Garotinho (1999 a abril de 2002), Silveirinha é acusado de integrar o “propinoduto”, suposto esquema de corrupção envolvendo fiscais e auditores do Rio. O grupo teria enviado ilegalmente para a Suíça pelo menos US$ 33,4 milhões. Na conta em nome de Silveirinha no banco suíço DBTC (Discount Bank and Trust Company, atual Union Bancaire Privée), estão depositados US$ 8,9 milhões, segundo o Ministério Público daquele país. Silveirinha participou da campanha eleitoral de 2002 da atual governadora, Rosinha Garotinho (PSB), mulher de Garotinho. Chegou a ser nomeado por ela para presidir a Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial), mas foi exonerado em janeiro, quando a existência das contas foi revelada pela revista “Istoɔ. Na defesa prévia entregue à Justiça, o advogado de Silveirinha, Clóvis Sahione, arrolou como testemunhas, além de Garotinho, os secretários estaduais de Controle, Fernando Lopes, e Finanças, Mário Tinoco. A lista tem ainda Jonathas Barbosa Pinheiro, ex-presidente da Junta de Revisão Fiscal, e o fiscal Raul Vicente Tardin. Sahione alega que seu cliente está sofrendo uma punição antecipada e que houve cerceamento de defesa.

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