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Nº 5874
Nacional

PFL condiciona apoio ao governo � ren�ncia da candidatura de Serra

Brasília – Os dirigentes do PFL deram ontem sinais de que poderão atender aos apelos do presidente Fernando Henrique Cardoso e voltar à base de sustentação do governo. O presidente do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), afirmou que o partido é

Por | Edição do dia 07/05/2002 - Matéria atualizada em 07/05/2002 às 00h00

Brasília – Os dirigentes do PFL deram ontem sinais de que poderão atender aos apelos do presidente Fernando Henrique Cardoso e voltar à base de sustentação do governo. O presidente do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), afirmou que o partido é independente, mas não vai agravar a crise. E que se o candidato a presidente da República do PSDB não for o senador José Serra (SP), não haverá nenhum impedimento para que recomponha a base. Apesar das restrições que ainda fazem ao nome de José Serra, o PFL, segundo Bornhausen, não assinará nenhum pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar a participação de Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e ex-tesoureiro do tucano paulista, no processo de extorsão contra Benjamin Streinbruch, da Companhia Vale do Rio Doce, conforme reportagem publicada pela revista Veja desta semana. “Não cabe ao PFL agravar a situação política do país”, disse Bornhausen, acrescentando: “Uma CPI sempre agrava”. A provável retomada de aliança entre o governo e o PFL, no entanto, só acontecerá se José Serra renunciar à candidatura, sustentam os pefelistas. “Nosso sentimento não é de revanche, mas de procurar alguém que possa ganhar a eleição, manter a estabilidade econômica e o crescimento com inserção social”, disse Bornhausen, que viaja hoje para a Espanha e passa a presidência do PFL para o senador José Jorge (PE). “Há um sentimento no partido para que seja encontrado alguém que possa ganhar a eleição”, disse Bornhausen. Segundo ele, dá sim tempo para que seja encontrado um nome que substitua Serra. Os mais cotados são o presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), e o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB). José Jorge afirmou hoje que o PFL não apoiará a candidatura de Serra.

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