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Nº 5882
Opinião

Nova York, sempre Nova York

Cheguei a Nova York numa manhã gelada de novembro passado. O Sol brilhava com todo seu esplendor, mas era uma luz fria que não conseguia aquecer o dia outonal. Hospedei-me no Hotel Edson, na Rua 47 bem pertinho da Broadway. No outro extremo dessa via est

Por | Edição do dia 01/02/2011 - Matéria atualizada em 01/02/2011 às 00h00

Cheguei a Nova York numa manhã gelada de novembro passado. O Sol brilhava com todo seu esplendor, mas era uma luz fria que não conseguia aquecer o dia outonal. Hospedei-me no Hotel Edson, na Rua 47 bem pertinho da Broadway. No outro extremo dessa via estava a Avenida das Américas e mais adiante, a famosa 5th Avenida com todo seu charme e opulência. Não poderia ter ficado mais bem localizada. Tudo que tem para o prazer nessa cidade cosmopolita estava perto de mim e ao alcance de minha cadeira de rodas. Entrei vibrante no hotel, onde, para concluir minha satisfação, me deram um ótimo quarto com todos os requisitos para cadeirantes. Aprecei-me em tomar um banho e ganhar a rua. Havia dormido durante a viagem e estava descansada e ansiosa para perscrutar a vizinhança. Um grande número de pessoas cruzava as ruas em todas as direções o que, às vezes, atrapalhava minha circulação. Por todo lado viam-se, nas lojas, anúncios de liquidações fantásticas. Perto do Natal, gente de toda parte vem aproveitar essas ofertas incríveis. Nas entradas dos inúmeros teatros víamos as propagandas de espetáculos bastante atraentes. Os variados restaurantes estavam cheios de fregueses. O Dia de Graças estava se aproximando e a loja Macy’s o comemora tradicionalmente. Armavam uma arquibancada no meio da Broadway que, hoje, é só para pedestres, para as pessoas se acomodarem durante a apresentação de orquestras. Encaminhei-me para a 7th Avenida, onde, na esquina com a 33th Street, fica essa grande e famosa loja de departamentos. Estava uma loucura! Com os preços super-rebaixados se podiam comprar roupas e acessórios das mais famosas grifes da moda mundial. Não parecia que o país estava sofrendo uma crise econômica, tantas eram as ofertas e os compradores. Notei, apenas, algo que antes nunca vira nos Estados Unidos: os caixeiros insistindo para empurrar as mercadorias para os fregueses. Perlonguei a 7th Avenida e as ruas próximas, comprei alguns artigos dos quais me agradei e me encaminhei para a 5th Avenida. Na Sephora encontrei alguns amigos de Maceió. Abraçamo-nos com alegria, surpresos com a coincidência do encontro numa cidade tão grande! Essa avenida tem locais que nunca poderemos deixar de visitar como: a Sack’s, loja de departamentos mais chique da cidade, o Trump’s Tower; a joalheria mais famosa do mundo, a Tiffanny’s; a Igreja de San Patrick que é linda. Fomos almoçar no Bice, restaurante italiano que fica na Rua 51 pertinho da 5th Avenida. Nova York não é só para comprar e comer. Seus teatros são maravilhosos. Assim, à noite fomos assistir ao show de Natal, no Radio City Music Hall que fica na Avenida das Américas e foi fantástico. (*) É escritora.

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