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Nº 5882
Opinião

At� que enfim!

Até que enfim o brasileiro aprendeu que não pode viver ausente dos acontecimentos maus que abalam as nossas vidas! Acomodados, silentes, sem atitudes enérgicas contra os desmandos dos governos! Sendo apunhalados pelas costas, crivados de medidas injustas,

Por | Edição do dia 18/10/2011 - Matéria atualizada em 18/10/2011 às 00h00

Até que enfim o brasileiro aprendeu que não pode viver ausente dos acontecimentos maus que abalam as nossas vidas! Acomodados, silentes, sem atitudes enérgicas contra os desmandos dos governos! Sendo apunhalados pelas costas, crivados de medidas injustas, aceitando descontentes os crimes impunes, numa inércia consternadora! Uns verdadeiros cordeirinhos a caminho do matadouro! O povo entendeu, meio tarde, mas enfim entendeu que tem que gritar, de se unir e ir para as ruas reclamar seus direitos, clamar pela paz, pela justiça, contra toda essa improbidade administrativa que os fere lá no âmago. Não é preciso agredir fisicamente, nem depredar, nem partir para a peleja. Basta ir para as ruas gritar pelos seus direitos, fazer enormes passeatas com faixas e não votar nos malfeitores da pátria. Mostrar sua rejeição aos crimes que têm sido cometidos por certos políticos inconscientes e gananciosos, na crença de que os brasileiros são uns bobos. Só servem para dar o lucro de seu trabalho para a nação, sem que recebam quase nada em troca. Vibrei com as últimas demonstrações cívicas que aconteceram pelo País: passeatas de protesto, inclusive em Maceió. Mostrem a eles que têm sangue nas veias; que estão atentos aos desmantelos que acontecem no Brasil; que têm direito a viver e trabalhar em segurança; que educar é um dever dos governos; que a saúde é um bem devido aos cidadãos; que, em vez de esmolas, o povo quer empregos; que deem aos pobres meios de sobrevida e não o estímulo para o ócio; que compreendam a necessidade das creches para que as mães possam ir buscar, no trabalho, o alimento e o bem-estar de sua prole; que as cadeias e delegacias desempenhem com ética e higiene as suas obrigações; enfim, que sejamos um povo, realmente um povo e não uns párias de uma nação corrompida. Que os MSTs e MTLs não prostituam seus direitos de cidadãos, pervertendo seus movimentos sociais com duvidosos objetivos. Falo de protestos ordeiros e patrióticos. Mesmo numa cadeira de rodas e com toda a minha idade cronológica, estou pronta a ir com aqueles que querem o bem de sua pátria. Eu, que conheço tantas outras terras mais organizadas e prósperas, como sonho em ver o meu Brasil tão afortunado quanto eles! Temos um povo bom, na sua maioria, terras férteis, riquezas mil; nossa natureza é bela e quase passiva; temos um continente imenso para explorar honestamente, porque entregá-lo a pessoas incompetentes para geri-lo? Meditem em minhas palavras! E usem seus votos acertadamente no próximo ano. Enquanto a eleição não vem, protestem! (*) É escritora.

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