Opinião
V� se queixar ao bispo

» José Maurício Brêda, é bacharel em Economia. ([email protected]) Sob o título Preencha a sua carta, escrevi artigo neste espaço em 21 de dezembro de 2010, mencionando a entrevista onde o dr. Pinto de Luna afirmara ter sido convidado pelo prefeito e ter aceitado dirigir os destinos do calcanhar de Aquiles municipal, SMTT. O título motiva-se por ter recebido carta branca. E desejando sucesso, sem rasgar seda, sabedor de suas assertivas na vida pregressa, ousei dar algumas sugestões sem ir o sapateiro além das sandálias. Sinceramente, acho que não meti os pés pelas mãos, por não ter conhecimento técnico, mas alertei para a intransitabilidade de algumas ruas que, por serem estreitas, não deveriam permitir mão dupla e estacionamento nos dois lados, além de reclamar do que todos nós vínhamos e vimos passando, que são as famigeradas multas, onde ficamos sempre a pagar o pato. E haja multa sem que possamos nada fazer. Entrar com defesa administrativa é o mesmo que malhar em ferro frio. Se apenas pagamos a multa, pior, acham que somos uns trouxas e pelo jeito, passamos a fazer parte de uma lista de otários facilmente multáveis. Uma vez é por avançar o sinal na Fernandes Lima, em hora de tráfego lento, quando se correr o bicho pega, se ficar, come, ou seja, se paramos, ficamos em cima da faixa de pedestre, se avançamos cortamos o sinal. É justamente aí que mais se necessita do agente de trânsito. É ele quem vai fazer fluir a grande massa de carros. Mas, ao contrário, ficam na moita esperando qualquer deslize dos motoristas para atingir, quem sabe, alguma meta preestabelecida de sanções pecuniárias. Mesmo em carros com películas bem escuras nos vidros, que poderiam ser parados e multados com a exigência da retirada da película, conseguem ver condutores falando ao celular, acompanhantes sem cinto de segurança, e coisa que só o diabo duvida. Como cada cabeça é uma sentença, cada pessoa tem sua maneira de administrar. Por isso acho que, com a substituição do novo diretor, não foi trocado seis por meia dúzia, porém, já lá se vão quase doze meses e não se sentiu nenhuma mudança que salte aos olhos. Parece-nos que tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. Protestos não faltam, para quem sabe ler, pingo é letra. Quem esperava uma mudança, como eu, recebeu um balde de água fria, e para não arrumar sarna pra me coçar e dar com os burros nágua vou baixar a bola, tirar o cavalo da chuva e quem achar ruim, vá se queixar ao bispo.