Apelos do campo
Entidades ligadas a questões agrárias, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Comissão Pastoral da Terra (CPT), entre
Por | Edição do dia 12/06/2003 - Matéria atualizada em 12/06/2003 às 00h00
Entidades ligadas a questões agrárias, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Comissão Pastoral da Terra (CPT), entre outras, reivindicam do governo uma série de providências imprescindíveis e de há muito reclamadas para o País avançar no combate aos problemas alimentadores dos altos índices de desigualdades sociais. Matéria produzida pela Agência Nordeste traz algumas dessas reivindicações, sendo as principais relacionadas à desapropriação dos latifúndios improdutivos, respeito aos direitos humanos e combate à violência no campo. Elas também querem do governo, que tem o rol dos projetos do Programa Fome Zero como prioridade número 1, a proibição dos transgênicos, políticas para a agroecologia, preservação do meio ambiente e da água, previdência pública e universal e políticas no setor agrícola específicas para cada região do País. Esta não é a primeira vez que essas entidades apelam aos dirigentes públicos, começando por Brasília, em busca de soluções para esses problemas. Especialmente dos que mais têm contribuído para o crescimento da fome e da miséria, como o desemprego e a falta de melhores atenções para os pequenos agricultores. Torcemos para que as medidas necessárias à melhoria das condições de vida das famílias carentes que ainda vivem no meio rural, aconteçam efetivamente antes que tudo piore. Para isso, é preciso que os recursos públicos destinados à área social não sejam desviados nem mais utilizados para fins meramente eleitoreiros. Em programas que só servem como paliativos. Mas utilizados de forma responsável, planejada, imune aos desperdícios e capaz de evitar frustrações. O atendimento à lista de pedidos dessas e outras entidades que defendem os direitos do homem e da mulher do campo só estará completo com decisões na área econômica suficientes para que o País se livre das causas do desemprego crescente.