Direitos humanos
No dia 10 de dezembro de 1948, há 55 anos, portanto, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que teve o Brasil entre os signatários. Em 1998, quando o mundo comemorava o 50° aniversário dessa de
Por | Edição do dia 10/12/2003 - Matéria atualizada em 10/12/2003 às 00h00
No dia 10 de dezembro de 1948, há 55 anos, portanto, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que teve o Brasil entre os signatários. Em 1998, quando o mundo comemorava o 50° aniversário dessa declaração, com eventos durante o ano todo o ano, o papa João Paulo II já advertia os responsáveis sobre os destinos da humanidade para os riscos de que ela se torne um documento de arquivo. Por essa Declaração Universal, todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Mas para a maioria dos povos, esses direitos, proclamados e celebrados ao longo destes anos, ainda são violados e negados. Inclusive, no mesmo dia em que o papa fazia esta advertência, o cinqüentenário da Declaração dos Direitos Humanos foi marcado também por protestos, chamando a atenção para a situação de mais de um bilhão de pessoas no mundo que estavam sobrevivendo com menos de um dólar por dia. O cenário pouco mudou. Mormente, nos países que continuam amargando os resultados da má distribuição das riquezas, dos abusos com os recursos públicos e da impunidade. Estamos ainda entre as nações onde os direitos humanos precisam ser assegurados. Para isso, é preciso que não mais tenhamos crianças morrendo por desnutrição e doenças que podem ser facilmente evitadas ou tratadas. Milhares e milhares de crianças sem registro de nascimento. Que os assassinatos, os estupros, as torturas, os assaltos, as mortes no trânsito, não façam o País permanecer na lista dos mais violentos do mundo. A importância dos Direitos Humanos deve ser ressaltada cada vez mais. Não faltam oportunidades e espaços para isto. Como as salas de aula das escolas públicas e particulares, as igrejas, as audiências públicas, as semanas de palestras, que têm sido promovidas na Assembléia Legislativa do nosso Estado, na Câmara de Vereadores de Maceió, nas conferências e debates realizadas pela Ordem dos Advogados e outras instituições cada vez mais envolvidas na luta em defesa dos maiores anseios da sociedade.