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Nº 5882
Opinião

Defensiva anti-social - Editorial

Cada vez mais ocupando mais espaço nos noticiários, as ocorrências policiais têm reafirmado a necessidade de medidas urgentes na segurança pública em Alagoas. Banditismo é o que não falta no Brasil, mas a generalização dessa tragédia não pode ser usada

Por | Edição do dia 02/12/2007 - Matéria atualizada em 02/12/2007 às 00h00

Cada vez mais ocupando mais espaço nos noticiários, as ocorrências policiais têm reafirmado a necessidade de medidas urgentes na segurança pública em Alagoas. Banditismo é o que não falta no Brasil, mas a generalização dessa tragédia não pode ser usada como atenuante para a realidade alagoana. Pois, se considerarmos que nada pode ser feito, o resultado será ainda mais trágico do que a apavorante realidade na qual estamos sendo mergulhados. Não é solução também a simples troca de nomes no comando. Indispensáveis são alterações na política pública de segurança em Alagoas. Quais os objetivos, as metas, as táticas (e tudo mais) de nossas polícias? O que, em termos concretos, pode ser cobrado da atual gestão desse segmento? A bem da verdade, nada foi prometido, além da repetição de surrados e inócuos discursos sobre o amanhã e lacrimosas cobranças por mais investimentos. Mas investimentos para que mesmo? Se o alto comando de nossa segurança não soube o que fazer com meia dúzia de viaturas deslocadas da Polícia Civil para a Polícia Militar? Alagoas precisa de firmeza no comando e clareza de objetivos na condução de suas forças policiais. Alagoas necessita, há muito tempo, de uma mudança de rumo capaz de devolver a nossa população um mínimo de esperança, um mínimo de confiança na máquina da segurança pública alagoana. Infelizmente, “Defesa Social” parece ser uma legenda apropriada a quem não teria capacidade para atacar (o crime organizado e os bandidos em geral), nem mesmo reagir a ofensiva (permanente) dos meliantes de toda espécie que, cada dia com mais força, infernizam a vida dos alagoanos. Seguimos na defensiva. Nessa defensiva anti-social nos acanhamos, nos apequenamos, estamos sendo isolados e acuados pela criminalidade. Não é hora de reagir?

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