Dados divulgados ontem pelo IBGE confirmam um cenário de melhora do quadro geral das atividades econômicas e do crescimento da renda. De acordo com o órgão, o País registrou, no trimestre encerrado em junho, uma taxa de desemprego de 6,9%, menor resultado para um trimestre desde o encerrado em janeiro de 2015.

A população ocupada renovou mais um recorde, atingindo 101,8 milhões de pessoas. Esse contingente é 1,6% maior que o do trimestre anterior e 3% superior ao do mesmo período do ano passado.

Outro ponto positivo foi o fato de que o contingente de pessoas desalentadas – aquelas que desistiram de procurar emprego – recuou para 3,3 milhões, menor número em oito anos.

Para especialistas, já não se trata apenas de um processo de recuperação pós-pandemia, mas também do funcionamento da atividade econômica, em um cenário mais relacionado a medidas macroeconômicas, que acabam favorecendo a absorção dos trabalhadores.

O fato é que empresas e instituições vivenciam esse aquecimento econômico e fazem com que mais trabalho seja demandado para a produção de bens e serviços.