Neste 20 de novembro, o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra, uma data que transcende a simples comemoração e convida a uma profunda reflexão sobre o passado, o presente e o futuro das relações raciais no país.

A data foi escolhida em memória de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo da história brasileira, ficando em solo alagoano, símbolo da resistência contra a escravidão e da luta por liberdade e igualdade.

Instituída em 2003 e oficializada em 2011, a efeméride destaca a importância de reconhecer o impacto do racismo estrutural e das desigualdades sociais que ainda afetam a população negra, a maior parte dos brasileiros. Não se trata apenas de lembrar o passado, mas reforçar o compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Neste dia, é fundamental valorizar a contribuição das culturas africanas para a formação da identidade nacional. Mais do que isso, é um momento de escuta, de educação e de ação.

Que o Dia da Consciência Negra não seja apenas um marco no calendário, mas um lembrete permanente de que a luta contra o racismo e pela equidade racial é responsabilidade de todos.