Segundo o mais recente estudo da Allianz Risk Barometer, quatro em cada dez empresas apontam os crimes cibernéticos como a principal preocupação pelo quarto ano consecutivo. A pesquisa, que envolveu 3.778 gestores de risco em 106 países, revela que, em apenas uma década, a percepção desse tipo de risco saltou de 12% para 36%.

Nenhum setor está imune. Os crimes cibernéticos não impactam apenas as empresas, mas também a sociedade como um todo. Da exposição de dados pessoais ao comprometimento de infraestruturas críticas, a segurança digital tornou-se questão de interesse público e nacional.

É imperativo que governos, empresas e cidadãos trabalhem juntos para fortalecer as defesas contra essas ameaças. As soluções passam por investimentos robustos em tecnologias de segurança, mas também pela educação e conscientização de funcionários e usuários.

Políticas públicas que incentivem a cooperação internacional e punam severamente os crimes cibernéticos também são indispensáveis.

A luta contra os crimes cibernéticos não é uma escolha; é uma necessidade. A evolução tecnológica não pode ser dissociada do compromisso com a segurança.