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Nº 5865
Polícia

Inc�ndio causa destrui��o na Academia de Pol�cia Civil

Um incêndio registrado na madrugada de terça-feira destruiu parcialmente setores da Academia de Polícia Civil (Apocal) no Pontal da Barra. Janelas, portas, fiações, tapetes, pisos e cadeiras foram destruídos pelas chamas, debeladas com a chegada de uma

Por | Edição do dia 03/10/2002 - Matéria atualizada em 03/10/2002 às 00h00

Um incêndio registrado na madrugada de terça-feira destruiu parcialmente setores da Academia de Polícia Civil (Apocal) no Pontal da Barra. Janelas, portas, fiações, tapetes, pisos e cadeiras foram destruídos pelas chamas, debeladas com a chegada de uma viatura do Corpo de Bombeiros. No local, peritos das polícias Civil e Federal recolheram recipientes com resto de gasolina e um pé-de-cabra (objeto de ferro usado para arrombar portas). Em um dos quadros negros estava escrito “Apocal, o fim”. O assessor da Secretaria de Defesa Social, promotor Cyro Blatter, que foi até o local avaliar a dimensão do incêndio, deu voz de prisão ao aluno Ascânio, acusado de ter sido pego em flagrante destruindo provas do incêndio. Depois ficou esclarecido que ele estava apagando a frase “Agora é Lula”. Mesmo assim ele foi conduzido para a Delegacia de Plantão, onde foi interrogado pelo delegado plantonista Manuel Wanderley. O aluno Ascânio negou qualquer relação com o incêndio. Indícios O delegado Robervaldo Davino, diretor de Polícia Central, relatou que o incêndio tem fortes indícios de criminoso, com base no material recolhido pela perícia. “A porta da Academia foi arrombada pelos responsáveis que deixaram objetos usados. Vamos agora esperar pelas investigações”, explica Davino. A mesma opinião tem Celene Almeida, diretor da Apocal e o delegado Carlos Alberto Reis. Carlos Jorge, do Sindpol, condena o que ocorreu e exige que a Secretaria de Defesa Social apure o fato com rigor porque a entidade vai acompanhar o processo de perto. “O que ocorreu com o patrimônio dos policiais civis foi um crime que não pode ficar impune”, enfatiza Carlos Jorge Rocha.

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