Inc�ndio causa destrui��o na Academia de Pol�cia Civil
Um incêndio registrado na madrugada de terça-feira destruiu parcialmente setores da Academia de Polícia Civil (Apocal) no Pontal da Barra. Janelas, portas, fiações, tapetes, pisos e cadeiras foram destruídos pelas chamas, debeladas com a chegada de uma
Por | Edição do dia 03/10/2002 - Matéria atualizada em 03/10/2002 às 00h00
Um incêndio registrado na madrugada de terça-feira destruiu parcialmente setores da Academia de Polícia Civil (Apocal) no Pontal da Barra. Janelas, portas, fiações, tapetes, pisos e cadeiras foram destruídos pelas chamas, debeladas com a chegada de uma viatura do Corpo de Bombeiros. No local, peritos das polícias Civil e Federal recolheram recipientes com resto de gasolina e um pé-de-cabra (objeto de ferro usado para arrombar portas). Em um dos quadros negros estava escrito Apocal, o fim. O assessor da Secretaria de Defesa Social, promotor Cyro Blatter, que foi até o local avaliar a dimensão do incêndio, deu voz de prisão ao aluno Ascânio, acusado de ter sido pego em flagrante destruindo provas do incêndio. Depois ficou esclarecido que ele estava apagando a frase Agora é Lula. Mesmo assim ele foi conduzido para a Delegacia de Plantão, onde foi interrogado pelo delegado plantonista Manuel Wanderley. O aluno Ascânio negou qualquer relação com o incêndio. Indícios O delegado Robervaldo Davino, diretor de Polícia Central, relatou que o incêndio tem fortes indícios de criminoso, com base no material recolhido pela perícia. A porta da Academia foi arrombada pelos responsáveis que deixaram objetos usados. Vamos agora esperar pelas investigações, explica Davino. A mesma opinião tem Celene Almeida, diretor da Apocal e o delegado Carlos Alberto Reis. Carlos Jorge, do Sindpol, condena o que ocorreu e exige que a Secretaria de Defesa Social apure o fato com rigor porque a entidade vai acompanhar o processo de perto. O que ocorreu com o patrimônio dos policiais civis foi um crime que não pode ficar impune, enfatiza Carlos Jorge Rocha.