app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5882
Polícia

Jovem � esquartejado e tem corpo achado em mala

Uma mala roxa e uma mãe. Luzia Quintino da Silva chegou a passos largos à grota do Visgueiro, em Satuba, ao saber que o corpo do filho poderia estar lá. A mala foi colocada em cima de uma tábua de madeira, no local utilizado para lavagem de roupa, num can

Por | Edição do dia 29/11/2013 - Matéria atualizada em 29/11/2013 às 00h00

Uma mala roxa e uma mãe. Luzia Quintino da Silva chegou a passos largos à grota do Visgueiro, em Satuba, ao saber que o corpo do filho poderia estar lá. A mala foi colocada em cima de uma tábua de madeira, no local utilizado para lavagem de roupa, num canavial por trás da delegacia da cidade. O filho, José Lailton Gomes da Silva, 20 anos, estava desaparecido desde a última segunda-feira. Quando soube que havia um corpo esquartejado dentro da mala, Luzia não suportou a dor e disse que não seria capaz de fazer o reconhecimento naquelas condições. Decidiu sair da cena do crime e esperar pelo resultado da perícia, na delegacia. “Quem cometeu o crime, provavelmente torturou, esquartejou a vítima em outro local, colocou na mala e trouxe para cá”, afirma o policial Rostand Lins. Quando a mala foi encontrada, no início da manhã de ontem, estava aberta. A polícia decidiu fechá-la para afastar os curiosos. Resta saber se quem chegou primeiro lá abriu a mala ou se os próprios bandidos deixaram-na aberta. Vários indícios apontam para a identificação do filho de Luiza: uma pulseira de reggae, dois anéis na mão esquerda e uma tatuagem com a letra K, em homenagem à namorada Kassiane, a Kaká. “Não tenho mais dúvida, é o meu filho mesmo, só não tenho coragem para olhar ele todo picotado”, lamentava Luzia. Como quase toda mãe, Luzia afirma que o filho era um bom menino, mas a polícia tem informações de que ele pode ter ficado no meio de uma guerra de dois grupos de traficantes, que disputam o território entre Satuba e Santa Luzia do Norte. “Meu menino era tão bom, nunca teve passagem pela polícia, era goleiro do Araçatuba, conhecido como Zé Goleiro e já trabalhou numa firma entregando água. Eu não sei se vou conseguir ver os pedacinhos dele”, conta Luzia.

Mais matérias
desta edição