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Nº 5882
Polícia

Caso Renildo ser� jugado este ano

O juiz Geraldo Cavalcante Amorim, da 3ª Vara Especial Criminal de Maceió, garantiu que vai julgar os réus do processo da morte do vereador Renildo José dos Santos ainda este ano. “Minha pretensão e julgar todos os processos atrasados, sejam de repercussão

Por | Edição do dia 22/02/2004 - Matéria atualizada em 22/02/2004 às 00h00

O juiz Geraldo Cavalcante Amorim, da 3ª Vara Especial Criminal de Maceió, garantiu que vai julgar os réus do processo da morte do vereador Renildo José dos Santos ainda este ano. “Minha pretensão e julgar todos os processos atrasados, sejam de repercussão ou não”, garantiu o magistrado, durante o julgamento o caso Sílvio Vianna. O vereador Renildo José dos Santos foi seqüestrado, torturado e assassinado em 1993.. Seu corpo foi esquartejado; partes do seu cadáver foram localizados a até 150 quilômetros uma das outras. Sua cabeça, achada mais longe, foi encontrada dentro de um rio no município de Água Preta, na região da Mata Sul de Pernambuco. Além da repercussão nacional, o crime ganhou destaque em publicações da Anistia Internacional. Há mais de dez anos, o então vereador de Coqueiro Seco fez um pronunciamento criticando a administração do ex-prefeito da cidade Tadeu Fragoso e teria insinuado que ele era homossexual – Renildo era homossexual assumido. Segundo o inquérito, presidido pelo delegado Roserval Moraes, o fato teria irritado a família Fragoso. O ex-prefeito Tadeu Fragoso, filho do advogado José Renato Oliveira e Silva, também fazendeiro da região, teria sido a pessoa que contratou os pistoleiros. No início das investigações, foram indiciados pela polícia como mandantes José Renato Oliveira e Silva e seu filho Tadeu Fragoso. Os autores materiais teriam sido o sargento PM Marcelo Falcão, o policial militar Paulo Jorge de Lima (condenado por outro homicídio, o do vereador José Leandro do Ó, de Santa Luzia do Norte), Antônio Virgílio Araújo, e Walter Silva (este último desaparecido). Ninguém até hoje foi condenado.

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