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Nº 5882
Polícia

Prefeito perde foro privilegiado no processo da morte de Jeams

O Tribunal de Justiça de Alagoas transferiu para a Comarca de Satuba o processo que apura a morte do assessor parlamentar Jeams Alves, executado a tiros de pistola e revólver, em dezembro de 2002. Pela decisão do TJ, o prefeito Adalberon de Moraes perde o

Por | Edição do dia 02/04/2004 - Matéria atualizada em 02/04/2004 às 00h00

O Tribunal de Justiça de Alagoas transferiu para a Comarca de Satuba o processo que apura a morte do assessor parlamentar Jeams Alves, executado a tiros de pistola e revólver, em dezembro de 2002. Pela decisão do TJ, o prefeito Adalberon de Moraes perde o foro privilegiado e passa a ser processado numa instância inferior, juntamente com os dois acusados da autoria material (execução). Adalberon é acusado da autoria intelectual (mandante) do crime que, segundo investigações da polícia, teria sido originado por uma discussão política ocorrida dentro de um bar na cidade de Satuba. O prefeito alegou inocência, na fase do inquérito policial. Executores Testemunhas ouvidas no processo do caso Jeams apontam os cabos da Polícia Militar Ananias de Lima e Geraldo Augusto Santos, que trabalhavam como seguranças do prefeito de Satuba, como sendo os autores do crime. Conforme versão da polícia, eles teriam sido vistos fugindo do local, logo após os disparos. No entanto, existem seis testemunhas, arroladas pela defesa, que confirmam os álibis apontados por ambos. Os militares afirmaram no processo que não poderiam ter cometido um crime em Satuba, pois estavam em Maceió. O advogado Welton Roberto, que defende os seguranças e o prefeito, declarou que a polícia falhou na apuração do homicídio, pois não investigou a versão dos suspeitos. Welton Roberto declarou que, se forem confirmados os álibis dos militares, estará derrubada a tese de autoria material e intelectual do crime, que levou o prefeito Adalberon de Moraes à prisão.

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