Crimes sem solu��o marcam �hist�ria policial em Alagoas
A história policial de Alagoas é marcada por crimes misteriosos, casos que alcançam grande repercussão e terminam não sendo apurados pela polícia ou se arrastam na Justiça por vários anos. A morte de Renildo José dos Santos, que ganhou destaque até nas p
Por | Edição do dia 29/04/2004 - Matéria atualizada em 29/04/2004 às 00h00
A história policial de Alagoas é marcada por crimes misteriosos, casos que alcançam grande repercussão e terminam não sendo apurados pela polícia ou se arrastam na Justiça por vários anos. A morte de Renildo José dos Santos, que ganhou destaque até nas publicações da Anistia Internacional, ocorreu em 1993. Renildo era vereador em Coqueiro Seco. Ele foi seqüestrado em casa. Foi torturado e degolado. O processo aponta o ex-prefeito Tadeu Fragoso como acusado, mas até hoje ele não foi julgado. O músico Andresson da Silveira foi seqüestrado, em Jacarecica, por homens que se identificaram como policiais. Ele foi jogado dentro de um veículo Gol e sumiu. Desde 1994, a cantora Nara Silveira tenta esclarecer o desaparecimento do filho. O policial federal aposentado João Guimarães é citado como suspeito. Ninguém foi preso. No dia 3 de abril de 1997, o ex-bancário Dimas Holanda foi executado a tiros de pistola, quando descia de seu veículo no Conjunto Santo Eduardo, na Jatiúca. Esse foi um crime com muitas versões, vários indiciados e nenhum preso. O crime que teve como vítima o eletricista José Joaquim também alcançou grande repercussão no Brasil e no exterior. Ele foi assassinado com mais de 20 tiros de revólver e pistola. Joaquim envolveu-se numa confusão de bar, que resultou no assassinato do policial civil José de Melo. Foi preso sem culpa e acusou um grupo de policiais de tortura. Acabou assassinado no interior de sua residência, no bairro do Vergel, no dia 2 de junho de 1999. O vigilante Ebson de Vasconcelos Silva, o Eto, também foi vítima de um crime insolúvel. Ele era testemunha-chave contra o ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante, no processo da morte de Sílvio Vianna, quando foi assassinado no Centro de Maceió, em 2002 . (E.F.)