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Nº 5882
Polícia

Justi�a recebe inqu�rito da morte de policial

O diretor metropolitano da Polícia Civil, Alcides Andrade, concluiu, ontem, e encaminhou à Justiça o inquérito sobre a morte do policial civil Sinvaldo Feitosa, uma das vítimas da “guerra” de policiais, que começou no ano passado e provocou a morte de set

Por | Edição do dia 05/06/2004 - Matéria atualizada em 05/06/2004 às 00h00

O diretor metropolitano da Polícia Civil, Alcides Andrade, concluiu, ontem, e encaminhou à Justiça o inquérito sobre a morte do policial civil Sinvaldo Feitosa, uma das vítimas da “guerra” de policiais, que começou no ano passado e provocou a morte de sete pessoas, entre elas policiais civis, militares, guardas de presídio e “chumbetas”. Feitosa foi assassinado em agosto do ano passado. Foram indiciados no inquérito os policiais civis Robson Rui Gomes de Araújo, o “Robinho”, e José Alfredo Silva Pontes, o “Alfredinho”; o ex-soldado Josué Teixeira da Silva, conhecido como Teixeira; o chumbeta Volkimar dos Santos e o soldado PM Marcos, genro de Robson Rui. Marcos é o único dos acusados que se encontra em liberdade. Os demais são suspeitos de cerca de 19 crimes de homicídio ocorridos em Maceió, inclusive do assassinato do também policial Valter Dias Santana, executado a tiros na Via Expressa, na Serraria, em junho, há exatamente um ano. Crime passional A polícia descobriu que Sinvaldo Feitosa foi assassinado porque tinha um suposto envolvimento com a filha de Robson Rui, que é casada com o soldado PM Marcos. O fato havia sido descoberto por “Robinho”, logo após o episódio da morte de Valter Santana, crime no qual Sinvaldo era tido como um dos suspeitos, juntamente com o próprio Robson Rui e o policial “Alfredinho”. Toda a trama que resultou no assassinato foi revelada à polícia por Sinval Feitosa, pai do policial assassinado. Ele afirmou que o filho chegou a comentar com ele sobre seu envolvimento no assassinato de Valter Santana, juntamente com Robson e Alfredo, bem como que havia um plano para matá-lo também. Na noite de sua morte, Sinvaldo recebeu um telefonema de Robson Rui dizendo que fosse à casa de Sinval, seu pai, porque queria falar com ele. Uma pessoa, segundo Sinval, ouviu quando a vítima declarou, ao telefone: “Vocês querem é me matar”. Mesmo assim, concordou em ir se encontrar com Robson Rui. Quando chegou à porta da casa do pai, localizada no Dique Estrada, Sinvaldo Feitosa foi assassinado com uma rajada de metralhadora e vários tiros de pistola 380.

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