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Nº 5865
Polícia

Centro da PM soluciona 283 conflitos sociais

A Polícia Militar de Alagoas criou, há um ano, o Centro de Gerenciamento de Direitos Humanos de Polícia Comunitária, setor efetivo do quadro da corporação, para negociar conflitos sociais, sobretudo de desocupação de áreas invadidas por famílias de sem-te

Por | Edição do dia 24/04/2002 - Matéria atualizada em 24/04/2002 às 00h00

A Polícia Militar de Alagoas criou, há um ano, o Centro de Gerenciamento de Direitos Humanos de Polícia Comunitária, setor efetivo do quadro da corporação, para negociar conflitos sociais, sobretudo de desocupação de áreas invadidas por famílias de sem-terra e já conseguiu solucionar 283 casos de reintegração de posses sem o uso da força. De acordo com o major Robson Cavalcante, diretor do Centro de Gerenciamento de Crises, o grupo procura adotar uma postura que pretende aliar a diplomacia e a técnica, partindo para a ação física apenas em último caso. “Embora possa parecer um paradoxo, eu acredito que não há outra forma de a polícia atuar senão usando a inteligência, principalmente quando se parte para analisar a evolução dos problemas sociais. Nosso lema é gerenciar as crises através do diálogo, respeitando o direito à cidadania e à dignidade humana”, ressaltou o major. O quadro atua não só nos casos de reintegrações de terra, mas em qualquer conflito que afete a segurança pública e o cumprimento das leis, e divulga dentro e fora da corporação a idéia de que é possível trabalhar respeitando os direitos humanos. O centro já atingiu o número 283 mandatos judiciais de reintegração de posse sem o uso da força em regime de parceria com o Conselho Estadual de Direitos Humanos, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto de Terra de Alagoas (Iteral) e em breve também com a Polícia Rodoviária Federal.

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