Às 11h30, o delegado Antônio Carlos de Azevedo Lessa foi informado, através do jornalista Érico Abreu, assessor de imprensa do Banco do Brasil, que a esposa e os três filhos de José Adnelson Ramos de Oliveira haviam sido liberados em terras da Fazenda Riachão, na cidade de Rio Largo. Uma equipe do Tático Integrado de Operações Especiais (Tigre), que participou das operações no helicóptero, foi deslocada para aquela cidade e fazer o transporte dos seqüestrados para lugar seguro e continuar a perseguição. Por determinação da Superintendência do Banco do Brasil, os funcionários do Banco do Brasil e as pessoas vítimas de seqüestros não tiveram os nomes revelados e não foram fotografadas. “As pessoas, sobretudo aquelas que foram levadas pelos bandidos, estão traumatizadas e não podem ser expostas à sociedade. Vamos, na medida do possível, ouvir cada uma com o objetivo de buscar informações que possam ajudar no esclarecimento do assalto”, salienta o delegado Antônio Carlos de Azevedo Lessa. A informação de que os bandidos haviam liberado a família de José Adnelson Ramos de Oliveira chegou ao conhecimento da polícia através do filho mais velho do funcionário do Banco do Brasil. “Assim que eles foram deixados próximos à fazenda, o rapaz pediu ajuda a uma pessoa que estava passando em um carro e do seu celular fez a ligação. Não temos detalhes ainda de como foi a noite de segunda-feira para esta família do bancário, que foi obrigado a abrir a agência para que os assaltantes tivessem acesso”, explica o assessor de imprensa, jornalista Érico Abreu, que acompanha o desenrolar das investigações que vêm sendo realizadas.