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Nº 5882
Política

Secretaria tenta desqualificar cota��o

Em nota, a SEE reforçou não ter praticado sobrepreço e defendeu que vai oferecer “o melhor” para os alunos. “É impossível sobrepreço, já que o processo não foi concluído. A Educação está dentro da legalidade”, diz a nota. A Secretaria argumenta que os va

Por | Edição do dia 03/12/2013 - Matéria atualizada em 03/12/2013 às 00h00

Em nota, a SEE reforçou não ter praticado sobrepreço e defendeu que vai oferecer “o melhor” para os alunos. “É impossível sobrepreço, já que o processo não foi concluído. A Educação está dentro da legalidade”, diz a nota. A Secretaria argumenta que os valores da compra de kits escolares que podem atingir até R$ 66,9 milhões incluem o serviço de montagem. “Por isso, o preço é maior do que os cotados pela reportagem”, defendeu a SEE, ao criticar a sugestão da Gazeta de que fossem convocados os cargos comissionados para este serviço. E sugeriu que a utilização da mão de obra de servidores prejudicaria “outros serviços”. Ao argumentar que o lápis cotado pelo governo é de qualidade inferior ao da cotação feita pela Gazeta, a SEE citou que o material especificado era de resina. E que o lápis cotado pela reportagem era de madeira, por isso, mais barato. Também especula que o caderno de 200 folhas cotado a R$ 6,90 pela reportagem não seria de material reciclado. Realmente, o lápis da marca Serelepe, encontrado pela Gazeta é de madeira. Mas como prova de que esta não é uma justificativa para o preço alto, no site da Port Distribuidora de Informática e Papelaria Ltda, de Belo Horizonte (MG), uma caixa com 12 unidades do lápis grafite BIC Evolution, fabricado com a mesma resina, é vendida por até R$ 3,71. Ou seja, R$ 0,31, conforme exposto no site www.portinfo.com.br.

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