Tribunal pode vetar coliga��es-camar�o
O partido sem candidato presidencial próprio e sem aliança nacional poderá correr o risco de ver seus planos naufragarem se fizer alianças de acordo com suas conveniências re-gionais, sem consulta prévia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse o
Por | Edição do dia 03/03/2002 - Matéria atualizada em 03/03/2002 às 00h00
O partido sem candidato presidencial próprio e sem aliança nacional poderá correr o risco de ver seus planos naufragarem se fizer alianças de acordo com suas conveniências re-gionais, sem consulta prévia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse o ministro Fernando Neve, neste fim de semana. Entendimento O entendimento do ministro atinge principalmente o PMDB, cujo apoio é disputado por tucanos e por pefelistas teoricamente, o PMDB, que hoje não tem um candidato forte para a disputa presidencial, poderia optar pelas coligações-camarão, sem cabeça (candidatura à presidência). Com isso, nos Estados, a sigla ficaria livre para compor de acordo com suas conveniências políticas locais. Sem a consulta ao TSE, os partidos correm o risco de fazer as alianças nos Estados e o tribunal decidir de uma ou de outra forma. Essa questão está sendo muito discutida, mas não houve uma provocação formal sobre esse assunto. E o tribunal só fala se provocado, afirmou o ministro. A dúvida sobre as coligações-camarão surgiu porque a atual decisão do TSE, que vincula as alianças estaduais às nacionais, não diz como deve se portar o partido que não tiver um candidato próprio à presidência.