Bornhausen insiste para�pefelistas entregar cargos
Brasília O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), fez novo apelo, ontem, à coerência e ao caráter dos que ocupam cargos na administração federal, sob indicação do PFL, para que deixem suas funções imediatamente. A Comissão Executiva Na
Por | Edição do dia 09/03/2002 - Matéria atualizada em 09/03/2002 às 00h00
Brasília O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), fez novo apelo, ontem, à coerência e ao caráter dos que ocupam cargos na administração federal, sob indicação do PFL, para que deixem suas funções imediatamente. A Comissão Executiva Nacional do PFL aprovou, por unanimidade, a nossa saída do governo. Por uma questão de coerência e caráter, todos os filiados no partido que ocupam cargos no governo devem pedir demissão, insistiu o senador. Bornhausen vem recebendo informações de todo o País no sentido de que indicados pelo partido - ou mesmo filiados - não estão encaminhando os pedidos de demissão, conforme decisão da Executiva, na última quinta-feira. Bornhausen voltou a falar na única exceção admitida: o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, por ter sido convidado a permanecer pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan. Todos os outros devem sair, afirmou, categórico. Os ministros nomeados interinamente pelo presidente da República, em substituição aos ministros do PFL que pediram demissão, na noite de quinta-feira, devem ficar nos cargos, em princípio, até abril. FHC vai aproveitar a saída de outros cinco ministros, que disputarão as eleições deste ano. Os ministros que devem deixar os cargos são Artur Virgílio, chefe da secretaria-geral da Presidência da República, Ney Suassuna, da Integração Nacional, Aloysio Nunes, da Justiça, e Raul Jungmann, do Desenvolvimento Agrária, e Francisco Dornelles, do Trabalho.