ECONOMISTA SUGERE GERAÇÃO DE RENDA PARA FUNDOS PREVIDENCIÁRIOS
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Por Marcelo Amorim | Edição do dia 10/12/2019 - Matéria atualizada em 10/12/2019 às 06h00
No momento em que o governo do Estado atua para reformar a Previdência estadual e municípios como Arapiraca propõem mudanças nos fundos previdenciários, assim como fez Maceió com aprovação de lei na Câmara Municipal, em 2017, que depois foi considerada pela Justiça como inconstitucional, em 2018, o economista Diogo Vasconcelos de Freitas Cavalcanti defende como caminho o fortalecimento dos fundos, responsáveis pelo pagamento mensal dos servidores aposentados, a partir da doação em pagamento de ativos dos municípios com alta capacidade de geração de renda contínua. Para o especialista, a proposta apresentada em Arapiraca, com características semelhantes a aprovada em Maceió e depois derrubada pela Justiça, poderá levar os fundos à falência mais adiante, caso a situação permaneça a mesma e os imóveis cedidos como garantias para mudanças nos fundos previdenciários, caso de Arapiraca, não tragam rentabilidade necessária. Diogo Vasconcelos também considera nesta conta imóveis destinados à venda. Diogo Vasconcelos cita como exemplo um fundo de pensão de professores do Canadá, que investe em imóveis em Maceió. “Cerca de 30% dos donos do Parque Shopping são desse fundo”, reforça o economista. “[Os caminhos estão] na transferência ou aporte desses ativos com potencial de geração de renda nos fundos de previdência dos servidores. E em seguida realizar uma gestão focada na geração de renda contínua e preservação de patrimônio. E também promover educação financeira e previdenciária para os servidores assegurados, para que estes tenham melhor capacidade de fiscalizar, acompanhar gestão dos ativos dos fundos”, esclarece.