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RUI DEFENDE O ISOLAMENTO SOCIAL, MAS SEM LOCKDOWN NA CAPITAL
Ao lado do secretário de Saúde, José Thomaz Nonô, o prefeito Rui Palmeira falou sobre combate à Covid-19
Por Jamylle Bezerra | Edição do dia 27/05/2020 - Matéria atualizada em 27/05/2020 às 06h00
O prefeito Rui Palmeira e o secretário municipal de Saúde, José Thomas Nonô, concederam entrevista coletiva, nesta terça-feira (26), para falar sobre o combate ao novo coronavírus na capital alagoana. Rui defendeu o isolamento social como forma de evitar o contágio e a sobrecarga do sistema de saúde, mas se mostrou contra o lockdown, que seria uma medida mais rígida para evitar que as pessoas saiam às ruas. O prefeito também falou que os recursos emergenciais do governo federal, que serão enviados para os municípios brasileiros, ainda não chegaram.
“A Covid-19 tem chegado muito perto de todos nós. Conseguimos disponibilizar leitos na Santa Casa, mas infelizmente, hoje, esses leitos já estão lotados. Se a pessoa precisar hoje de um leito privado, vai ter muita dificuldade para conseguir. O isolamento é uma forma de evitar o contágio”, destacou Rui Palmeira. Na coletiva, o prefeito citou algumas ações que estão sendo colocadas em prática na capital com o objetivo de evitar o contágio pelo novo coronavírus, como a desinfecção de áreas públicas e as fiscalizações para que haja o cumprimento dos decretos municipal e estadual que estão em vigor. Ele também citou a distribuição dos kits de merenda escolar para os alunos da rede pública que estão, em razão da pandemia, fora das salas de aula. Sobre a implantação do lockdown na capital alagoana, Rui Palmeira disse não acreditar na sua eficácia. “Já endurecemos todo o possível”, afirmou o prefeito, destacando que é preciso mais conscientização por parte da população para que fiquem em casa e se protejam. “Nosso apelo é sempre para que as pessoas continuem nesse sacrifício do isolamento social, que é a forma de evitar o contágio, porque mesmo com esse aumento de leitos, se as pessoas não cumprirem o isolamento, fatalmente irá faltar leito na cidade de Maceió”, concluiu. O secretário Thomas Nonô também ressaltou a importância da conscientização das pessoas. Para ele, os maceioenses precisam ter clareza da situação atual da doença no município para que sejam convencidos a adotar as medidas de prevenção. Sobre a pressão dos segmentos do comércio para a reabertura dos estabelecimentos comerciais, Rui Palmeira disse que, no momento, ainda não é hora e que é preciso aguardar que a curva da doença seja achatada para que isso possa acontecer.
RECURSO EMERGENCIAL
A respeito do recurso emergencial para ajudar os municípios brasileiros, que têm sentido os efeitos econômicos provocados pela pandemia, o prefeito Rui Palmeira destacou que o dinheiro ainda não chegou. “Sobre o projeto aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Bolsonaro, os recursos ainda não chegaram. Pelo que sabemos, o governo federal vai pagar em quatro parcelas, mas, até o momento, não chegou nada até Maceió”, pontuou Rui Palmeira.