O partido Unidade Popular (UP) reuniu integrantes na passarela do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), no bairro do Farol, às 7h desta terça-feira (2), para um “protesto relâmpago” contrário ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e também ao fascismo. Os manifestantes estenderam uma faixa com dizeres pró-impeachment na passarela. De acordo com o presidente estadual do partido, Magno Francisco, a intenção é seguir a onda de protestos que ocorrem no país e divulgar a ideia antifascista na capital alagoana, além de demonstrar repúdio pelas ações do presidente, que são consideradas antidemocráticas. Um calendário de manifestações será estabelecido nesta quarta (3), durante uma reunião virtual dos partidos de oposição, e deve se iniciar com uma carreata no dia 14 de junho, a partir das 9h. Ainda segundo o presidente estadual, o ato relâmpago foi organizado dessa maneira para ter um número reduzido de pessoas, em torno de 20, como sendo uma forma de obedecer às normas sanitárias de saúde durante a pandemia do coronavírus.
PELO PAÍS
Depois dos primeiros protestos contrários ao governo do presidente Jair Bolsonaro, em meio à pandemia do coronavírus, no domingo (31), manifestantes de oposição organizam novos atos para o próximo dia 7. Estão previstas manifestações - autodenominadas antifascistas e antirracistas - em São Paulo e Brasília. Na capital paulista, a organização marcou o protesto para as 14h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), tradicional ponto de manifestações na Avenida Paulista.
Com a manifestação contrária ao seu governo, prevista para a capital federal, Bolsonaro encorajou, nessa segunda-feira (1º), um novo ato de sua militância, que, em finais de semanas sucessivos, tem organizado protestos antidemocráticos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, com a presença do presidente. Na tarde do último domingo, Bolsonaro sobrevoou de helicóptero o ato na Praça dos Três Poderes e chegou a montar em um cavalo da Polícia Militar (PM) diante dos militantes. Durante a madrugada, bolsonaristas percorreram a Esplanada dos Ministérios até a frente do STF, onde protestaram com roupas pretas, máscaras e tochas, em estética semelhante à de grupos supremacistas brancos dos Estados Unidos e neonazistas.