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Nº 5897
Política Pauline Pereira, presidente da AMA, também alerta para a necessidade de prorrogar o auxílio emergencial da União

AMA DEFENDE RETOMADA SEGURA DE ATIVIDADES ECONÔMICAS

Entidade divulga nota reforçando a necessidade de reabertura de forma gradativa e planejada

Por tatianne lopes | Edição do dia 23/06/2020 - Matéria atualizada em 23/06/2020 às 06h00

Com uso de protocolos sanitários, a presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Pauline Pereira, defendeu a reabertura econômica de forma segura, gradativa e planejada, considerando as especificidades de cada setor em todo o estado. A presidente disse que os municípios vão seguir o protocolo sanitário do governo do estado, mas que a falta de respiradores, de medicação para uso em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de leitos em hospitais públicos ainda preocupa.

Segundo ela, a curva epidemiológica será um parâmetro fundamental para o avanço controlado em outras fases do isolamento social, já que a adesão ao longo dos meses por parte da população não foi a ideal. “São atitudes que não dependem apenas de gestores e, sim, da conscientização da população, como o uso de máscara”, afirma.

A presidente também disse que o auxílio emergencial oferecido pelo governo federal precisa ser prorrogado por causa da redução, logo nos primeiros meses, no faturamento da economia local. A ajuda financeira representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas.

“Se for mantido, o auxílio irá ajudar na recuperação econômica. As contas públicas estão abaladas. Apesar da reposição financeira do FPM, ICMS e ISS, comparada a 2019, elas não chegam a 40% das perdas financeiras que os municípios tiveram nas receitas. Estamos priorizando as folhas de pagamento em dia e os fornecedores da saúde, porque, diante da situação de calamidade, é o que podemos fazer para sair dessa crise”, disse.

Com o vírus chegando com mais força no interior, Pauline Pereira afirma que é imprescindível que as autoridades sanitárias ofereçam segurança à população nesse processo de reabertura.

“Cada município possui uma característica. Com a ampliação da proteção básica no interior, como a abertura de leitos clínicos e vagas em UTI, temos a possibilidade de retomar para não haver mais prejuízos econômicos, mais do que já tivemos. Precisa ser gradual e, no momento que acontecer, tenha uma estabilidade em todo Estado na curva, não apenas na capital”. A colaboração é de todos e as pessoas também precisam estar conscientes de seu papel. “Porque as prefeituras não têm equipes suficientes para fiscalizar todas as recomendações exigidas nos decretos”, finaliza a presidente.

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