Com pouco tempo para fazer campanha e sem saber se a melhor estratégia é a rua, as redes sociais e o guia eleitoral, os partidos quebram a cabeça com assessores e marqueteiros. O fato é que a eleição, de fato, começa com os registros das chapas e o início da propaganda eleitoral no final do mês. Das dez candidaturas já lançadas, quando a questão é analisar quem pode avançar mais, quatro delas se destacam: Davi Filho (PP), Cícero Almeida (DC), João Henrique Caldas (PSB) e Alfredo Gaspar (MDB). Isso não quer dizer que as demais candidaturas não tenham chances. Porém, a história e a tendência de densidade eleitoral indicam que os votos costumam migrar para quem consegue ter mais capilaridade nos bairros, seja por meio das lideranças comunitárias, assessores parlamentares - no caso de quem já tem mandato - e até mesmo conselheiros tutelares. As igrejas evangélicas, incluindo as pentecostais e católica, quase sempre fecham com nomes de suas próprias bases. A soma desses fatores, mais os recursos do Fundo Eleitoral e o Fundo Partidário, compõem as condições tidas como ideais para pensar em disputa. Programa de propostas, popularidade, versatilidade e criatividade dos candidatos também contam. Mas há muito não são suficientes para garantir bom desempenho. Aliam-se a isso, capacidade de mobilização nas redes sociais e trabalho consolidado com algum segmento social, de preferência na periferia.