A Justiça Eleitoral rebateu, nesta terça-feira (17), as denúncias de irregularidades na eleição no município de Marechal Deodoro, no Litoral Sul de Alagoas. Eleitores do candidato derrotado realizaram protesto, nessa segunda-feira (16), contra o resultado obtido nas urnas, que reelegeu o atual prefeito, Cacau (MDB), com 50,4%, apenas 21 votos de diferença para o candidato derrotado, Júnior Dâmaso (PTB). A juíza Fabíola Melo Feijão, da 26ª Zona, esclareceu, em nota oficial, que “toda a organização, logística e conclusão da eleição municipal ocorreu dentro das regras e com o devido acompanhamento da assessoria jurídica e de fiscais de candidatos, partidos e coligações”. A magistrada disse, ainda, que a demora na divulgação dos resultados ocorreu em razão da concentração, por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos números do Brasil inteiro. Também houve problema na extração das mídias de 22 urnas, que precisaram ser retiradas no cartório eleitoral, fazendo com que o resultado demorasse um pouco mais pra sair. A juíza eleitoral destacou que todos os Boletins de Urnas foram disponibilizados ao final da votação para a conferência dos interessados, garantindo que não reste nenhuma dúvida acerca do processo de apuração na 26ª Zona Eleitoral. O Ministério Público também possibilitou que fosse formada uma comissão de dez pessoas para, do cartório eleitoral, terem acesso ao material. Para identificar e coibir futuros ataques à Justiça Eleitoral e à lisura do pleito, a magistrada encaminhou vídeos e fotos de manifestações, onde falsas acusações foram feitas objetivando incutir na população de Marechal Deodoro a ideia de fraude e questionar a segurança do voto, ao Núcleo de Combate à Desinformação do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL).