Governadores deixam cargos rumo a Bras�lia
Brasília Pelo menos 10 dos 27 governadores do País deixam seus cargos até amanhã para tentar chegar a Brasília. Dois deles, Anthony Garotinho (PSB), do Rio, e Roseana Sarney (PFL), do Maranhão, sonham com a Presidência da República. O restante, com o
Por | Edição do dia 05/04/2002 - Matéria atualizada em 05/04/2002 às 00h00
Brasília Pelo menos 10 dos 27 governadores do País deixam seus cargos até amanhã para tentar chegar a Brasília. Dois deles, Anthony Garotinho (PSB), do Rio, e Roseana Sarney (PFL), do Maranhão, sonham com a Presidência da República. O restante, com o Senado. Alimentando suspense, outros três governadores, entre eles Jaime Lerner (PFL), do Paraná, só anunciarão seu futuro político na última hora - no sábado termina o prazo de desincompatibilização para os que querem concorrer a cargos eletivos. Outro que se mantém em situação indefinida é Itamar Franco (PMDB), de Minas Gerais, que ficará no governo, mas não definiu se disputa ou não a reeleição no Estado. Até agora, 11 governadores estão prontos para concorrer à reeleição sem deixar o cargo. É o que ocorrerá em São Paulo. Geraldo Alckmin (PSDB) seguirá uma estratégia diferente de seu antecessor, Mário Covas, falecido em março do ano passado. Há quatro anos, Covas licenciou-se do governo para concorrer mais à vontade, livre de cobranças como acusações de utilização da máquina pública a seu favor. Alckmin, atendendo a um apelo de dirigentes tucanos, ficará no governo até o fim. O governador participará, até o limite legal, dia 6 de julho, de cerca de 200 inaugurações de obras e projetos estaduais. Para os governadores que estão concluindo o segundo mandato, o Senado é o caminho preferido. Caminho que alguns relutam até o último momento em assumir, pelo menos oficialmente. É o caso de Jaime Lerner, do Paraná. O governador, que vez ou outra tem seu nome envolvido na sucessão presidencial, afirmava até hoje que o Legislativo não era seu perfil e estava tranqüilo na direção do Estado. Na segunda-feira, o presidente nacional do PFL, senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), esteve em Curitiba e pediu para que Lerner lançasse sua candidatura.