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Nº 5897
Política

CBTU QUER SOLUÇÃO DA BRASKEM PARA INTERRUPÇÃO PARCIAL DO VLT

Afundamento do solo em quatro bairros da capital comprometeu o traçado da malha ferroviária

Por Livia Leão | Edição do dia 06/02/2021 - Matéria atualizada em 06/02/2021 às 04h00

/Percurso do VLT acabou sendo prejudicado após afundamento do solo

Uma equipe formada por técnicos da CBTU, liderada pelo diretor presidente, José Marques, e do superintendente de Maceió, Carlos Jorge, se reuniu com representantes da Braskem, na sexta-feira (5), para cobrar soluções definitivas para o novo traçado para a malha ferroviária, interrompida pelo desastre na região do Pinheiro, com o afundamento do solo que atingiu vários bairros, inclusive Bebedouro, Mutange e Bom Parto, causado pela exploração de minérios. O diretor presidente da CBTU considera que é necessário e urgente mudar a postura de sanar os problemas pontuais de operação e buscar soluções mais definitivas para o transporte ferroviário em Maceió, o qual recebeu investimentos de recursos públicos federais nos últimos anos. Essa solução deve ser promovida pela Braskem, empresa que causou o problema na região. Segundo Carlos Jorge, superintendente da CBTU Maceió, o dano causado ao transporte ferroviário é extensivo a todo o trânsito de Maceió. “O VLT é fundamental para a mobilidade urbana de Maceió e deve ser tratado como prioridade nas soluções para a cidade”, disse. O diretor presidente da CBTU cobrou um posicionamento da Braskem diante dos prejuízos causados aos milhares de usuários do transporte ferroviário da capital alagoana, que desde a interrupção do trecho da ferrovia em Bebedouro e Bom Parto, em abril de 2020, passaram a ter como opção o baldeação feito por ônibus, aumentando o trajeto em mais de 50 minutos. “Nosso ambiente de negócios é o transporte de pessoas para viabilizar a mobilidade urbana na Grande Maceió. Com o afundamento dos bairros, nosso negócio é o serviço prestado estão totalmente comprometidos”, disse José Marques, solicitando da mineradora uma solução para o transporte sobre trilhos que liga o município de Rio Largo e região ao centro de Maceió, transportando trabalhadores e moradores de forma segura e barata. Antes do afundamento, 11 mil pessoas eram transportadas todos os dias. Em nota, a Braskem informou que tem apoiado as medidas definidas pelas autoridades públicas para garantir que os usuários dos trens possam fazer seu trajeto da melhor forma possível. Já há acordos de cooperação para realização do transbordo, abastecimento e construção do pátio de manutenção. Além disso, a Braskem vem implementando todas as atividades de monitoramento recomendadas pelas autoridades, como instalação de rede de microssísmica e monitoramento da integridade da estrutura da via. A Braskem está em permanente diálogo com a CBTU e demais autoridades”.

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