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Nº 5897
Política Recursos são destinados à população em situação de pobreza ou extrema pobreza de AL

BOLSA FAMÍLIA PODE TER REDUÇÃO DE BENEFICIÁRIOS EM AL

Defensoria Pública do Estado vai ao Supremo Tribunal Federal para proibir redução dos recursos do governo federal para o programa

Por Lívia Tenório | Edição do dia 10/02/2021 - Matéria atualizada em 10/02/2021 às 04h00

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas ingressou com uma Ação Cível Originária no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de questionar a redução dos recursos do Governo Federal para o programa Bolsa Família no estado, destinados à população em situação de pobreza ou extrema pobreza. O pedido ao Supremo Tribunal Federal é para que o Governo Federal disponibilize as informações e critérios para justificar a razão de o Nordeste responder por apenas 3% dos novos benefícios a partir de 2020, mesmo concentrando a maior parte da população necessitada e vulnerável do país. A medida foi protocolada conjuntamente nesta terça-feira (8), pelo Defensor Público Geral do Estado de Alagoas, Carlos Eduardo Monteiro, e pelo Subdefensor Público Geral do Estado, Fabrício Leão Souto, em ação contra a União, originalmente movida pelos estados da Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia, em março do ano passado. Além destas informações, a Defensoria exigiu respeito e tratamento igualitário para os alagoanos e a adoção de medidas práticas, como mutirões, para acabar com a demora nas filas de espera para análise do benefício das famílias que aguardam resposta do Governo Federal. “A Constituição impõe a redução das desigualdades regionais como um objetivo da própria República. Trata-se, portanto, de um dever para os governantes e um norte obrigatório na condução de políticas públicas. Estamos ingressando nessa ação a fim de garantir tutela coletiva em prol de todos as famílias hipossuficientes em Alagoas que atendam aos critérios legais, a fim de garantir igualdade de tratamento. Vemos aqui diariamente os Fabianos e as Sinhás Vitórias de Vidas Secas, os Severinos de Morte e Vida Severina. Por isso a medida”, pontuou o Subdefensor Geral do Estado, Fabrício Leão Souto.

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