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Nº 5897
Política Reunião com empresários ocorreu na Associação Comercial, de onde saíram propostas

EMPRESÁRIOS BUSCAM ALTERNATIVAS AO LOCKDOWN NA CAPITAL

Para evitar fechamento amplo do comércio, representantes do setor produtivo encaminham propostas ao governo do Estado

Por CLARIZA SANTOS e HEBERT BORGES | Edição do dia 04/03/2021 - Matéria atualizada em 04/03/2021 às 04h00

O setor produtivo, durante reunião na Associação Comercial de Maceió, na manhã desta quarta-feira (3), apresentou propostas alternativas para tentar amenizar os danos causados pela pandemia da Covid-19. O empresariado cobrou do poder público alternativas que substituam o chamado “lockdown”. O que foi discutido no encontro como formas viáveis abrange mudanças nos horários de funcionamento do comércio e de estabelecimentos comerciais, além da ampliação do horário de vacinação. O documento será apresentado ao Governo de Alagoas até esta quinta-feira (4). Em caso de aceitação pelo governo e prefeitura, o Centro funcionará das 9h às 17h; lojas de rua (todos os segmentos, inclusive galerias), das 10h às 19h; shoppings, das 11h às 21h; feiras livres, das 5h às 11h; e bares e restaurantes fechando à 0h. Além disso, eles propõem a redução de eventos para 150 pessoas até 0h, além de o Executivo ampliar a vacinação para 24 horas. O setor produtivo cobra, também, a ampliação de linhas de ônibus e passageiros somente sentados, além de fiscalização maior, principalmente em feiras, e a ampliação das 08h às 17h de bancos e loterias. De acordo com o presidente Kennedy Calheiros, a ideia é de que os novos horários e normas aconteçam a partir do próximo dia 08, seguindo até o dia 21 de março. “Preocupa o setor e, pessoalmente, queremos contribuir para a atividade econômica sofrer o mínimo possível, com a possibilidade de toque de recolher. É preciso acelerar, comprar vacina e, também, precisa que a população contribua”, disse. Ainda segundo ele, as medidas propostas em reunião visam afastar a possibilidade de lockdown na cidade, o que seria uma grande perda para o setor econômico do estado. “Não é com medida goela a baixo que funciona”, disse Kennedy ao comentar a possibilidade de um decreto que determine o “fechamento total”. O novo decreto estadual deve ser liberado nos próximos dias.

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