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Nº 5882
Política

Chuva causa preju�zo de R$ 1,7 mi em 48 assentamentos do Incra/AL

ARNALDO FERREIRA As chuvas que caem há um mês na maioria dos 102 municípios alagoanos já causaram R$ 1,7 milhão de prejuízos em 48 áreas de assentamentos administrados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/Alagoas). Ontem, o min

Por | Edição do dia 07/02/2004 - Matéria atualizada em 07/02/2004 às 00h00

ARNALDO FERREIRA As chuvas que caem há um mês na maioria dos 102 municípios alagoanos já causaram R$ 1,7 milhão de prejuízos em 48 áreas de assentamentos administrados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/Alagoas). Ontem, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosetto, e o presidente nacional do Incra, Rolf Hackbart, receberam um relatório da superintendência de Alagoas sobre os prejuízos em cada área de assentados. Segundo as informações repassadas pela assessoria do Ministério do Desenvolvimento Agrário ao Incra de Alagoas, as ajudas emergenciais devem começar a chegar na próxima semana. Estragos Como socorro imediato, o Incra passou a distribuir cestas básicas para oito mil famílias de assentados e acampados. Na verdade, a distribuição estava prevista. Porém, foi antecipada por conta da situação de calamidade. Junto com o relatório enviado ao ministro do Desenvolvimento, os técnicos do Incra/AL pediram, em caráter emergencial, mais duas mil cestas básicas e 300 rolos de lona para acampados do baixo São Francisco, Sertão, Zona da Mata e Região Norte. Até ontem não havia registro de feridos graves e nem de casos fatais. No relatório parcial divulgado pelo superintendente em exercício do Incra/AL, Jorge Tadeu Jatobá Correia, as chuvas destruíram uma casa, causaram estragos e destruição parcial em outras 20. “As lavouras mais afetadas foram dos assentamentos do baixo São Francisco. No projeto Marcação, por exemplo, mais de 100 hectares de áreas irrigadas e cultivadas com fruticultura e hortaliças foram perdidas”, disse Jorge Tadeu. Na região Norte, 14 áreas de assentamentos em Maragogi não têm como escoar a produção: 65 quilômetros de estrada estão intransitáveis, uma ponte foi destruída e os canais e valas da zona rural precisam de drenagem. Em São Luiz do Quitunde, há uma ponte destruída e 20 quilômetros de estradas danificadas. No Agreste, a situação é crítica em três assentamentos de Traipu, que tem uma ponte danificada e 15 quilômetros de estradas intransitáveis. Cinco assentamentos de Branquinha (Zona da Mata) têm 20 quilômetros de estradas danificadas, quatro pontes comprometidas e precisa recuperar a rede de abastecimento de água. Em Atalaia – zona canavieira – cinco áreas de assentamentos perderam cinco quilômetros de estrada e precisam recuperar a rede de abastecimento de água. Dois assentamentos de Porto Calvo (Litoral Norte) perderam a rede de abastecimento de água. Em Matriz do Camaragibe (também no Litoral Norte) dois assentamentos pedem para recuperar 15 quilômetros de estradas e uma ponte. Em quatro áreas de assentamentos de Murici (Zona da Mata) tem 20 quilômetros de estradas intransitáveis e duas pontes danificadas. Em quatro assentamentos de União dos Palmares (Zona da Mata), 30 quilômetros de estradas foram parcialmente destruídos. Nos assentamentos do Sertão – em Delmiro Gouveia, Pão de Açúcar e Jacaré dos Homens – há 47 quilômetros de estradas destruídas. O superintendente Jorge Tadeu disse que equipes técnicas do Incra estão nas áreas mais castigadas, contabilizando os prejuízos. “O nosso relatório seguirá também para a comissão estadual de socorro às vítimas das enchentes”.

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