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Nº 5897
Política Maceió, 18 de março de 2021
Vacinação de idosos no Papódromo no bairro do Vergel do Lago, em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto:@Ailton Cruz

PREFEITURA DE MACEIÓ NÃO ABRE MÃO DE COMANDAR PROCESSO DE VACINAÇÃO

Prefeito e aliados rechaçam a possibilidade de o governo do Estado assumir a aplicação dos imunizantes

Por arnaldo ferreira | Edição do dia 15/05/2021 - Matéria atualizada em 15/05/2021 às 04h00

A falta de doses da vacina CoronaVac para atender à demanda da população e a possibilidade de o governador Renan Filho partir para assumir a vacinação dos alagoanos foi repelida pelo prefeito JHC, assessores e pela base de apoio político na Câmara dos Vereadores. O prefeito e os aliados dizem que a responsabilidade de vacinar a população é das prefeituras. Ao governo do Estado, cabe receber os imunizantes do Ministério da Saúde e distribuí-los às prefeituras. A divergência entre JHC e Renan Filho não é nova. Começou na campanha eleitoral e culminou com a derrota do candidato da família Calheiros (o procurador de Justiça Alfredo Gaspar- hoje secretário de Segurança Pública do Estado) na disputa pela prefeitura de Maceió. O prefeito já cobrou do governador as promessas que fez para os maceioenses caso seu candidato ganhasse: auxílio emergencial, clínicas da família e creches. Até agora, tudo está na promessa. O prefeito anunciou ontem o auxílio emergencial de R$ 100 para os pais dos alunos das escolas públicas. Durante a visita do presidente Jair Bolsonaro, na quinta-feira (13), o prefeito e sua base pediram mais vacinas do Ministério da Saúde, apoio do presidente em investimentos nas obras de infraestrutura e para as famílias vítimas da mineração da Braskem e assegurou que “Maceió é a capital com o melhor desempenho na imunização”. Diante das 39 obras executadas pelo governo estadual com dinheiro do governo federal que estão paradas, dentre elas a construção do Marco Referencial do Turismo, que conta com investimentos de R$ 11 milhões prometida para 2017 e até hoje permanece só no esqueleto que avança pela praia da Ponta Verde; além da ampliação do Centro de Convenção Ruth Cardoso, que também parou apesar de contar com recursos da ordem R$ 6 milhões dos ministérios do Turismo e da Integração Nacional; o prefeito agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro por investir em obras como a construção do residencial para beneficiar 2 mil famílias no Benedito Bentes. “Aqui, estamos prontos para apresentar soluções. Obras públicas não ficam paradas quando o dinheiro público é empregado”, assegurou o prefeito, sem citar o governador Renan Filho. Agradeceu a parceria com o governo federal que ajudou a construir, segundo JHC, mais de 1,6 mil unidades habitacionais, 500 delas inauguradas pelo presidente Bolsonaro na quinta-feira, acompanhado de ministros, presidentes de autarquias, do senador Fernando Collor (Pros) e pelo presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP). Críticas

O prefeito de Maceió, seu secretariado e até o líder dele na Câmara dos Vereadores, Siderlan Mendonça (PSB), criticaram o projeto do governo Renan Filho (MDB) de querer assumir a vacinação da população no Estado. “A responsabilidade da prefeitura é vacinar, a do governo é receber as vacinas do Ministério da Saúde e distribuir para as prefeituras”, afirma o prefeito e os aliados.

As “alfinetadas” começaram durante a visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quando JHC pediu para o governo federal continuar investindo em Maceió. “Aqui, o dinheiro público não é desperdiçado”.

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