Líderes do setor produtivo cobram ontem do governo do Estado a intensificação de medidas preventivas para impedir o avanço da Covid, como uso de máscaras e distanciamento social, além de campanhas sobre a importância da vacinação. O apelo foi feito ontem durante reunião entre representantes de diversos setores da economia alagoana e do governo estadual, realizada n a Casa da Indústria.
Os empresários dizem estar prontos para ajudar o poder público nas ações de enfrentamento à pandemia de Covid, mas entendem que a atividade econômica não pode parar. “É preciso intensificar a conscientização, facilitando o acesso de todos à vacina”, defendeu o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra de Andrade.
“Temos que conseguir 90% de imunização. Essa é a única forma de garantir que as atividades econômicas não sejam interrompidas novamente. Para isso, precisamos do auxílio de todos”. Segundo Lyra, hoje haverá a primeira reunião do grupo de trabalho que vai sistematizar as medidas necessárias a esse enfrentamento.
A criação do grupo, que vai se reunir na sede da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), foi definida na reunião na Casa da Indústria, e será composto por um representante de cada setor. “A situação não é fácil, mas unidos e cumprindo as medidas sanitárias, vamos conseguir enfrentar a pandemia sem suspender as atividades econômicas. O governo fará a sua parte, e nós empresários ajudaremos cumprindo todas as normas sanitárias”, afirmou o presidente da Fiea, defendendo cuidados como uso de máscara, vacinação e exigência da carteira de vacinação para acesso a espaços públicos.
APRESENTAÇÃO
Na reunião, o superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Herbert Charles, apresentou dados e discorreu sobre a sazonalidade dos vírus respiratórios, coberturas vacinais contra a Covid-19 e as perspectivas da pandemia para 2022. “Este não será um ano fácil”, alertou o superintendente, que também reforçou a necessidade de imunização de 90% da população para que Alagoas não pare.