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Nº 5897
Política Maceió, 08 de Janeiro de 2013
Escola Nossa Senhora do Bom Conselho em Reforma a mais de um ano, se preparando para o inicio de matriculas.
Foto: Ailton Cruz

PARA SINTEAL, AUMENTO DEVERIA SER PARA TODOS OS NÍVEIS

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Por Marcos Rodrigues | Edição do dia 28/01/2022 - Matéria atualizada em 28/01/2022 às 04h00

Segundo a professora Maria Consuelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), o reajuste é reflexo de mobilizações em todo o País, mas infelizmente não contempla todos os profissionais, em especial os que atuam com o ensino fundamental.

“A forma como a maioria dos entes federados faz é aplicar o reajuste para o nível médio. Infelizmente não puxam para a carreira. A Lei 11.738 do Piso diz que ele é para no nível médio de 40h. Mas não existe professor do nível superior que não seja magistério. Você é professor e não deixa de sê-lo. Mas eles para garantir fazem essa quebra entre: médio e superior. Principalmente aqui no Estado, depois do princípio da isonomia nível em 2006, as tabelas ficaram separadas. Então, o governador já fez uma live e disse que vai garantir esse percentual mas para o nível médio, que, no ano passado, não teve nada”, explicou Consuelo.

Em sua avaliação, a opção do Governo Federal em homologar o aumento por meio de MP é um equívoco, já que a lei que estabelece o piso está em vigor desde 2008. Por isso, de fato, o contexto de sua aprovação segue o rito dos gestores em ano eleitoral. Ou seja, na prática o percentual ocorre de forma circunstancial e não como política efetiva de governo.

CONTA

Os números que apontam o impacto da medida impressionam e demonstram que também recairão sobre os municípios, que também têm responsabilidade em completar parte do percentual. Os cálculos iniciais indicam que terão que desembolsar R$ 30 bilhões para conseguirem honrar o novo valor.

Seja pelo contexto eleitoral ou essencial da atividade, o fato é que os professores têm um papel fundamental dentro da nova realidade do País. Tudo porque estarão mais expostos no dia a dia das escolas e foram personagens que tiveram papel preponderante durante o isolamento social. Isto porque além de se adaptarem a qualquer custo ao ensino à distância, nem sempre tiveram incentivos financeiros para investirem em equipamentos que lhes dessem condições de trabalho.

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