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Nº 5882
Política

IMA j� admite indicar outro local para o lix�o de Macei�

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Por | Edição do dia 08/06/2004 - Matéria atualizada em 08/06/2004 às 00h00

ARNALDO FERREIRA O novo aterro sanitário de Maceió poderá ir para local diferente da proposta feita pela Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), que chegou a definir três pontos como candidatos mais fortes a receber o lixão. Ontem, a superintende do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Sandra Menezes, explicou que foi criada uma comissão para analisar as propostas da Slum. “Antes de emitir qualquer parecer sobre o projeto, vamos fazer nossos estudos, consultar a população e pode ser até que se defina um novo local para o aterro sanitário”, afirmou a presidente do IMA, sem fornecer maiores detalhes. A Slum estuda três áreas que considera aptas para receber o aterro sanitário da cidade. Uma, no Pólo Industrial de Marechal Deodoro, que já conta com a reprovação da população. Outra, no tabuleiro norte do bairro de Guaxuma – mas a população, os hotéis e pousadas da região também discordam do projeto e temem a poluição e a contaminação das praias. Existe ainda a proposta de levar o aterro para a área rural do distrito de Cachoeira do Meirim, na Grande Maceió. A população também rejeitou a idéia. Pressão A Superintendência de Limpeza Urbana começa a cobrar, a partir de hoje, do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram) e do IMA a definição da data sobre a emissão do parecer sobre a localização do novo aterro sanitário de Maceió. A cobrança será por meio de ofício assinado pelo prefeito em exercício, Alberto Sexta-Feira. Foi o que informou, ontem, a superintendente da Slum, engenheira sanitarista Rosa Tenório. Ela explicou, inclusive, que a Slum pagou a taxa de R$ 2.593,60 ao IMA, como prevê a legislação, para aquisição de licença prévia para emissão do parecer. Na cobrança oficial do parecer que o prefeito em exercício fará ao IMA, ele vai anexar cópia de comprovante da taxa paga. “Queremos a definição do local do aterro sanitário para fazer o projeto executivo”, alega Rosa Tenório. Até agora, só existe o projeto básico do aterro. Faltam os estudos sobre o impacto ambiental. A comissão que definirá o novo local do lixão tem à frente o engenheiro do IMA Ricardo César e o ambientalista Luiz Malta Argolo. Ainda não há data definida para a conclusão dos estudos, frisou Sandra Menezes.

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