![Maceió, 02 de outubro de 2022
Eleições em Maceió, Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa). Alagoas - Brasil.
Foto:@Ailton Cruz Maceió, 02 de outubro de 2022
Eleições em Maceió, Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa). Alagoas - Brasil.
Foto:@Ailton Cruz](/img/Artigo-Destaque/390000/TRE-APOSTA-EM-AGILIDADE-NO-SEGUNDO-TURNO-DAS-ELEIC0039070800-xs.jpg?xid=590973)
TRE APOSTA EM AGILIDADE NO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES EM ALAGOAS
Tribunal reuniu juízes eleitorais para definir estratégia para evitar as longas filas no processo de votação
Por arnaldo ferreira | Edição do dia 22/10/2022 - Matéria atualizada em 22/10/2022 às 04h00
O presidente do Tribunal Regional Eleitora (TRE), desembargador Otávio Praxedes, afirmou estar estar confiante na rapidez e agilidade no processo de votação no segundo turno das eleições, que será realizado no dia 30. “No primeiro turno, a eleição envolveu candidatos a cinco cargos eletivos [deputados federal, estadual, senador, governador e presidente da República], muitos eleitores tiveram dificuldades e demoraram a votar nos números dos candidatos da preferência deles. Agora, no segundo turno, só tem opção de duas candidaturas: a de governador e a outra para a Presidência da República. Acredito que tudo será mais rápido e transcorrerá dentro da normalidade planejada”, disse ele à Gazeta. Como fez no primeiro turno, Praxedes adiantou que, neste segundo turno, visitará a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL). “Lá teremos uma eleição paralela com auditorias de urnas eletrônicas e em seguida vou percorrer algumas seções eleitorais da capital e do interior para ver o andamento do processo”. Entre os problemas que incomodaram a corte eleitoral e a presidência do TRE/AL no primeiro turno, segundo os auxiliares mais próximos dos desembargadores, foi o processo de alimentação da totalização dos votos centralizados em Brasília, na sede do Tribunal Superior Eleitoral. Na verdade, o próprio TSE avocou a condição de centralizar a informação e divulgar o resultado das eleições. Isso fez com que Alagoas fosse um dos últimos estados da federação a alimentar o sistema e a conhecer os eleitos. “Em compensação, durante este trabalho de alimentação da central de apuração do TSE, o nosso Estado ficou em 11º lugar na divulgação dos resultados”, destacou o desembargador Otávio Leão Praxedes. No cenário nacional, a Justiça Eleitoral de Alagoas além de conceituada é bem colocada no quesito eficiência. O desembargador Otávio Leão Praxedes revelou que o TRE/AL ficou em primeiro lugar na avaliação do Conselho Nacional de Justiça a respeito de “Transparência e Proatividade”. No ano passado, o TSE e CNJ conferiram ao Estado o selo “Diamante”, que é a mais alta condecoração das cortes. “Estamos trabalhando para manter este nível de excelência apreciado e conferido pelo CNJ”. Com relação à questão orçamentária dos dois turnos eleitorais, o desembargador disse que o Tribunal Superior Eleitoral garantiu aos presidentes dos TREs que não faltará recurso para suprir as necessidades do segundo turno, se houver necessidade. No caso de Alagoas, a previsão de gastos de R$ 10 milhões está mantida. Urnas O processo eleitoral deste segundo turno, segundo o presidente do TRE, ocorre em clima de normalidade. Os departamentos de tecnologia e manutenção estão revisando e alimentando as 8.165 urnas eletrônicas que estão nas 46 zonas eleitorais e serão transportadas até os 1.011 locais de votação dos 2.325.656 eleitores que no dia 30 escolhem presidente da República e governador de Alagoas. O desembargador Otávio Leão Praxedes informou que os serviços de segurança e inteligência desempenham os seus papéis constitucionais e estão trabalhando. Na recente reunião com os 90 juízes eleitorais que comandarão o processo de votação nos 102 municípios, ficaram definidas estratégias para agilizar o processo de votação. “Os juízes garantem aos eleitores que adotarão todas as providências necessárias para que não ocorra aquelas dificuldades registradas em alguns locais de votação no primeiro turno”. O presidente do TRE avaliou que o problema maior foram as filas que se multiplicaram em alguns dos locais. O problema ocorreu também na maioria dos estados. Os 26 mil mesários estão convocados e outras ações estão sendo adotadas para garantir a presença deles. Com relação às urnas eletrônicas [124 quebraram durante a votação passada], o presidente do TRE revelou que a recomendação feita ao setor de tecnologia e informática é no sentido de revisar, carregar e testar tudo para que não se repitam as dificuldades do primeiro turno. Os técnicos do setor de informática também confirmaram à Gazeta que os procedimentos recomendados pelos juízes, desembargadores e a presidência do TRE estão sendo “cuidadosamente” adotados. Os técnicos descartaram, porém, que o número de urnas que apresentaram falhas além de ter sido “muito pequeno”, não comprometeu a lisura e a confiabilidade do pleito. “Os problemas foram técnicos. As urnas são imunes à tentativa de fraude no processo de votação e transmissão de dados para a central de apuração”, garantem os técnicos e o presidente do TRE.