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Política

PARLAMENTARES TEMEM INVASÕES DE TERRAS DURANTE ‘ABRIL VERMELHO’

Deputada Cibele Moura anuncia a criação da frente em Defesa da Propriedade Privada e conta com apoio de colegas

Por Fábio Costa | Edição do dia 08/04/2023 - Matéria atualizada em 08/04/2023 às 04h00

O início do Abril Vermelho pelos movimentos agrários do País foi discutido na Assembleia Legislativa de Alagoas. Em pronunciamento, a deputada estadual Cibele Moura (MDB) falou do fantasma da invasão de áreas produtivas pelos movimentos de sem terras que atuam no Estado. Mesmo sendo da base do governo Paulo Dantas (MDB), que apoia o governo Lula (PT), o qual mantém simpatia com os movimentos, ela se posicionou contra a estratégia dos trabalhadores. “Há um burburinho, em Alagoas, de que grupos começam a se movimentar para invadir terras produtivas no estado. Acredito que esta Casa precisa se posicionar, dizer que não compactua com quem fere a lei”, afirmou. Ela disse, ainda, que não é contra a distribuição de terra, ou desapropriações para partilha com os movimentos e quem queira produzir. “Mas tenho tudo contra quem invade terra, quem coloca fogo em máquinas de trabalhadores, quem entra em terras produtivas do Estado para fazer baderna, atentar contra a ordem pública do estado democrático de direito”, acrescentou a parlamentar. Segundo Cibele, o maior temor dos produtores rurais é quanto à possibilidade, mesmo com terras produtivas, terem o seu patrimônio dilapidado.

FRENTE

Por isso, a deputada anunciou a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Propriedade Privada. Sua criação contou com o apoio formal dos deputados Gilvan Barros Filho (MDB) e Cabo Bebeto (PL). A causa também é defendida pelos deputados Bruno Toledo (MDB), Dr. Wanderley e Fernando Pereira (PP).

Bebeto lembrou que já tramita na ALE o PL 277 que prevê multa e sansões administrativas aos invasores de terras públicas ou privadas. Em sua avaliação, nada é por a caso, mas sim “porque sentem o momento favorável”. Para Gilvan Barros é necessário separar os trabalhadores da agricultura familiar dos que considerou “malfeitores”. Segundo destacou, os assentados que querem produzir têm o apoio da Casa. “A gente está contra os malfeitores que querem invadir terras e estamos ao lado da agricultura familiar, daqueles assentados, dos que querem trabalhar e produzir”, completou Barros.

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