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Destino da Agrisa vai ser discutido

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A viabilidade técnica do projeto Agrisa será discutida no final do mês em um seminário promovido pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A idéia é reuniros movimentos que dividirão as 29 áreas da Agrisa para que eles possam definir se querem ou não plantar cana-de-açúcar, em regime de cooperativa. Não há data para que a Agrisa seja entregue em definitivo aos quatro movimentos que lutam pela terra em Alagoas: Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Sem-Terra (MST), Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) e Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL). “Não adianta investir o dinheiro e os trabalhadores não terem interesse [pela usina]”, disse o superintendente do Incra alagoano, Gino César. O seminário “Agrisa: viabilidade técnica e econômica da agroindústria integrada ao plano regional de reforma agrária” acontece nos dias 28 e 29 deste mês. Além dos movimentos, vão participar parlamentares, prefeitos, vereadores, lideranças, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Conselho Regional de Engenharia (Crea). Preço Segundo Gino César, nos próximos 30 dias, os processos de análise das terras da Agrisa serão entregues ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. Depois, será expedido o processo de desapropriação das fazendas “Não é o proprietário que dá o preço. O Incra paga o preço justo”, afirmou Gino. “O proprietário que não concordar com o preço vai brigar na Justiça. “Mesmo que isso aconteça, a posse das terras da Agrisa pelos movimentos não será prejudicada”. O TAMANHO A Agrisa fica entre os municípios de Flexeiras, Joaquim Gomes e São Luiz do Quitunde, pertence ao empresário Nivaldo Jatobá e o processo de desapropriação da fazenda para reforma agrária é considerado definitivo pelo Incra. São 35 imóveis: três têm assentamentos e outros três ainda estão na Justiça. Tem capacidade para abrigar 3.000 famílias e os investimentos, só para a construção de casas, estão em torno de R$ 15 milhões, segundo dados do Incra alagoano. Parte das 29 áreas que sobram têm em suas terras a usina Agrisa. A proposta do Incra é que nela os sem-terra possam produzir cana em regime de cooperativa, processo semelhante ao que acontece na Cooperativa Pindorama, comandada por pequenos produtores. Localizada na zona Sul do Estado (abrangendo os municípios de Feliz Deserto, Penedo e Coruripe), a cooperativa é formada por pequenos produtores, que fabricam sucos, derivados de coco, álcool e açúcar. |OR

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